sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Santos terá recursos do PAC das Cidades Históricas


A cidade de Santos foi incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) das Cidades Históricas, iniciativa do governo federal. O município é o único de São Paulo beneficiado já no primeiro lote de liberação da verba, que prevê, ainda para este ano, investimentos da ordem de R$ 140 milhões.


O total de recursos será distribuído entre 32 cidades de 17 estados, para apoio à preservação e recuperação de monumentos arquitetônicos, além de incentivo ao desenvolvimento social e econômico. O Plano de Ação de Cidades Históricas, lançado no último dia 21, em Ouro Preto (MG), além de atuar na preservação do patrimônio, promoverá a requalificação urbanística, melhorando a infraestrutura urbana e social, entre outras ações que serão definidas, a partir das prioridades estabelecidas pelos municípios beneficiados por meio do projeto.

Exemplos recentes, como a recuperação do Teatro Guarany e da Casa do Trem Bélico, na região central, consolidaram Santos como uma das mais organizadas localidades históricas brasileiras. Outro fator que colaborou para a inclusão da cidade, nesta etapa inicial, foi a parceria entre os poderes públicos, as instituições privadas e a sociedade civil, que possibilitou a eficiência nos resultados de restauro e preservação de edifícios arquitetônicos e de impacto social.

A partir de agora, os municípios assistidos precisarão apresentar as consequências destes investimentos, cumprindo as metas anuais e as estratégias de como a verba foi aplicada. Inicialmente, os locais contemplados deverão priorizar os recursos nos seguintes itens: instalação da fiação elétrica, melhora na qualificação urbanística, restauração de construções históricas e contenção de encostas. (Foto:Carline Messa)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Brasil precisa investir R$ 32 bilhões para recuperar estradas



O Brasil precisa investir R$ 32 bilhões para recuperar todas as estradas que estão em más condições de tráfego, segundo pesquisa divulgada hoje (28) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Entre os problemas encontrados, estão a má qualidade do asfalto (63,9%), estradas com sinalização ruim (54,2%) e rodovias sem acostamento (46,3%).

A pesquisa foi feita durante 45 dias e foram analisados 89.552 quilômetros de rodovias, o que inclui todas as estradas federais pavimentadas e as principais estaduais.
O presidente da CNT, Clésio Andrade, disse que os investimentos ainda não são suficientes para manter ou recuperar as estradas. “O governo tem condições de colocar todo o sistema em condições ideais em 10 anos. Depende de recursos financeiros e de boa vontade política”, disse.
Apesar da situação ruim, houve melhoras em relação à última pesquisa, em 2007. Segundo Andrade, houve melhoria de 26% a 32% das rodovias classificadas como ótima ou boa.
As piores estradas estão na Região Norte. Mais de 90% das estradas apresentam más condições.
A situação mais crítica é no Amazonas, que tem toda a malha rodoviária considerada como regular, péssima ou ruim. Em seguida, está o Acre, que tem 98,7% das estadas em condições precárias. Roraima foi o que teve a maior parte das estradas avaliadas como ruins (43,6%) - a BR-210 foi considerada a pior estrada no estado.
As melhores rodovias estão na Região Sudeste, onde 45,7% estão em boas condições. São Paulo apresenta as melhores condições das estradas. Mais de 70% delas estão em boas ou ótimas condições. A melhor estrada é a BR-478 (entre Limeira e o litoral sul de SP), que foi avaliada como ótima. A SP-070 (que é privada) liga a capital paulista a Taubaté e foi avaliada como a melhor estrada.
O estado de Minas Gerais, que possui a melhor malha rodoviária do país, tem as piores estradas da Região Sudeste. Um total de 73,7% das estradas mineiras foi avaliada como ruim, péssima ou regular. Apenas as BR-496 (no norte do estado) e 464 (próxima a Uberaba) foram avaliadas como ótima ou boa. As outras nove foram avaliadas como péssima, ruim ou regular, sendo que a BR-482 (na região de Viçosa) foi a que recebeu a pior classificação.
No total, 69% das estradas brasileiras são ruins, e 31% estão em boas condições. Entre as rodovias sob gestão pública, 77,6% não apresentam boas condições para os motoristas e o restante (22,4%) tem boa trafegabilidade. No caso das rodovias privatizadas, a situação se inverte: 76,5% estão em boas condições e 23,5% apresentam problemas.
(Roberta Lopes - Agência Brasil )

terça-feira, 27 de outubro de 2009

United sauda ingresso da Continental na Star Alliance


A United Airlines distribuiu nota saudando o ingresso da Continental Airlines na Star Alliance, formalizado nesta terça-feira (27). Para a United, trata-se de um passo significativo para os planos das duas empresas destinados a ligar suas redes e serviços, com o objetivo de beneficiar o público, seus funcionários e as comunidades nas quais estão presentes.

“Trata-se de um grande dia para a United, a Continental, a Star Alliance e para as pessoas que viajam em geral”, declarou o CEO e presidente do Conselho da United Airlines, Glenn Tilton (foto). “A parceria entre a United e a Continental, resultado de um amplo esforço realizado no último ano, permitirá às duas empresas oferecer a seus clientes a melhor rede global, com mais opções e maior agregação de valor. Cumprimento a liderança de Larry Kellner e a dedicação de sua equipe e de nossa equipe na United pelo amplo trabalho que fez desta parceria única uma realidade”.

A partir do ingresso da Continental na Star Alliance, da qual a United é membro fundador, entra em vigor um acordo de código compartilhado (code share) pelo qual as duas empresas passam a vender com seus códigos voos realizados pela outra. O acordo compreende cerca de 400 voos da Continental, na maioria no Atlântico Norte e domésticos nos Estados Unidos, e cerca de 400 voos da United.

A United e a Continental trabalham desde meados de 2008 para obter sinergias entre seus serviços. O esforço levou a melhores oportunidades de conexões e a mais facilidades para o despacho de bagagens e acesso dos passageiros aos serviços comuns. Com o ingresso na Star Alliance, a Continental passou a ocupar, em conjunto com a United e a Lufthansa, instalações no aeroporto de Frankfurt. O mesmo ocorrerá com a United e outras empresas da Star Alliance, no próximo mês em Paris e Tóquio.

Nos últimos meses, a Continental passou a partilhar instalações com a United em diversos aeroportos norte-americanos, como Chicago, Salt Lake City e Cincinnati. As duas empresas, mais a Lufthansa e a Air Canada, também estão desenvolvendo uma parceria para a operação conjunta de serviços entre a América do Norte e a Europa.

DT entrevista o Secretário de Turismo da Cidade do México, Alejandro Durán


O turismo se converteu, nas últimas décadas, em um dos principais setores econômicos do mundo, por seus níveis de investimento. Números do Conselho Mundial de Viagens e Turismo apontam para 11% a participação do turismo na produção mundial e cerca de um em cada 11 empregos é relacionado ao setor. Esses números e dados são explicados nessa entrevista exclusiva de Alejandro Rojas Diaz Durán, Secretário de Turismo da Cidade do México, concedida ao Diário do Turismo durante a Feira das Américas, Abav, no Rio de Janeiro.

Rojas Durán lembra que veio ao Brasil para iniciar os acordos com as lideranças turísticas para a FITA 2010 – Feira Internacional de Turismo das Américas, que ocorre de 23 a 26 de setembro no Distrito Federal (DF) - México. “Somos o portão de entrada do México; só o nosso aeroporto recebe por ano 32 milhões de passageiros. Cosmopolita, a capital mexicana combina o passado multicultural dos Astecas com a vanguarda do Século XXI”, disse Alejandro ao DT. “Além disso, continua ele, o ano de 2010 será de grande importância histórica para nosso país. Primeiro porque comemoramos os 200 anos do início da Guerra da Independência, e segundo porque comemoraremos o centenário da Revolução Mexicana”, explicou. Acompanhe a entrevista concedida ao jornalista Paulo Atzingen, editor do Diário do Turismo.
Diário: Quais as principais diretrizes da FITA?

Alejandro Durán: Trata-se da primeira feira mundial que realiza o México e está aberta a todos os países irmãos e amigos. É um evento para que todo o hemisfério, toda a América tenha uma porta e uma janela aberta para que o turismo possa desenvolver suas competências profissionais. Queremos que o Brasil seja nosso parceiro estratégico. Este país irmão é muito importante que participe, pois ele representa a vocação turística, a beleza, o patrimônio, a cultura; é um país ideal para se fazer negócios. O Brasil representa uma nova era do turismo no mundo. Queremos fazer um acordo regional, um acordo turístico com as Américas.

Diário - O secretário executivo do governo Federal, Márcio Favilla, esteve com o senhor. É o início de um acordo entre o Brasil e o México?
Durán – Sim, ele agora é diretor executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), e trata de assuntos da América Latina. É o primeiro executivo para as Américas que não é espanhol, primeiro latino-americano nesse importante posto da OMT. Vai nos auxiliar. Nos reuniremos também com o ministro (do turismo) Luiz Barretto para estabelecermos o refinamento desse acordo.
Diário - Qual a principal pauta?

Durán Queremos, entre outros assuntos, estabelecer com ele e outros representantes do governo brasileiro um acordo diplomático, por meio de mecanismos legais de que até a Copa do Mundo de 2014 a exigência do visto não mais será necessária. Nosso primeiro passo, por meio dos operadores turísticos que em vendas de grupos, se possa obter o visto de forma automática, e portanto, mais rápida; o segundo passo é abolir totalmente o visto a partir dos acordo bilateral.

Diário – A crise sanitária e seus efeitos no turismo definitivamente fazem parte do passado?
Durán – Temos tido crescimento exponencial após a crise sanitária de pelo menos 80%. Graças aos agentes de viagens e operadores brasileiros têm-se elevado os números de turistas em nossa cidade. Criamos um conceito de promoção denominada Asteca-Maia, que entende-se por Sol e Praia, Lua e Cultura. Temos uma relação estreita de respeito mútuo com o Brasil e isto está sendo concretizado nos números.
Diário – Em 2005 foi divulgado o Plano Nacional de Turismo do México. A Capital Federal tem um plano de turismo?
Durán Sim, temos um plano para 25 anos. A própria FITA é parte desse plano. Para se ter uma idéia dos números da Cidade do México, ela aporta 1/3 do Produto Interno Bruto Nacional. Ou seja 30% do nosso comércio e serviço é relacionado ao turismo. A vocação da cidade obedece três eixos: turismo, inovação e conhecimento. Estamos sempre nos inovando, pois modelos antigos devem ser sempre substituídos por outros. Nós próximos 25 anos, por exemplo, o turismo será mais importante que o petróleo. Por isso estamos na Cidade do México executando um projeto para o futuro.
Diário – O senhor tem números globais?

Durán - O turismo se converteu, nas últimas décadas, em um dos principais setores econômicos do mundo, por seus níveis de investimento. Números do Conselho Mundial de Viagens e Turismo apontam ao redor de 11% da produção mundial e cerca de 1 a cada 11 empregos é relacionado ao turismo. São estimados que 1.5 bilhão de pessoas viajarão em 2020, e por isso, e por outras razões, o turismo merece uma atenção muito especial tanto pela iniciativa privada como pelo poder público.
Diário – E os números da Cidade?

Durán - A Cidade do México teve em 2009 um crescimento estimado em torno de 8% no turismo interno. A própria OMT nos certificou como um dos destinos de classe mundial. No ano passado, só a Cidade do México, recebeu 12 milhões de turistas.
Diário - A Cidade do México está apta para um evento da envergadura de uma FITA?

Durán Sim, não temos apenas um prefeito na cidade, mas um estadista. Grandes obras de infra-estrutura estão sendo executadas, desde mobilidade e transporte a recuperação do espaço público e segurança. Em 2010 a Cidade do México se transformará na cidade mais vigiada do mundo com mais de 9 mil câmeras de vídeo distribuídas. Já temos funcionando um sistema de segurança turística nos corredores mais importantes da cidade.

Em termos de serviços turísticos possuimos atualmente 48.7 mil apartamentos distribuídos em 657 hotéis e somos o portão de entrada do México, sendo que só o nosso aeroporto recebe por ano, 32 milhões de passageiros. Somos uma cidade cosmopolita, que combina o passado multicultural dos Astecas com a vanguarda do Século XXI. Além disso, o ano de 2010 será de grande importância histórica para nosso país. Primeiro porque comemoramos os 200 anos do início da Guerra da Independência, e segundo porque comemoraremos o Centenário da Revolução Mexicana.

França publica em dezembro relatório de acidente da Air France


A agência responsável por investigar acidentes aéreos da França publicará um relatório provisório em dezembro sobre as possíveis causas da queda de um avião da Air France, informou a agência nesta segunda-feira (26).

O voo AF447, um Airbus A330, caiu no Oceano Atlântico durante viagem entre o Rio de Janeiro e Paris em 1 de junho, matando 228 pessoas. As causas do acidente e o local exato da queda ainda são desconhecidos.

"A essa altura nós não temos quaisquer fatores que nos permitam dizer o que aconteceu na cabine de comando", disse o novo diretor da Agência de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec.

"Nosso atual conhecimento sobre o acidente não nos permite descrever um cenário", ele disse durante entrevista coletiva.

O relatório dará detalhes das condições meteorológicas no dia do acidente, assim como das mensagens automáticas enviadas pelos computadores da aeronave.

Buscas marítimas recomeçarão no local do acidente no início do ano que vem, assim que o orçamento e as demandas técnicas da investigação forem determinados, disse Troadec.

Até agora as autoridades têm monitorado uma vasta área do oceano equivalente ao tamanho da Suíça na tentativa de encontrar a caixa preta e a principal parte do avião, que teria caído 9.000 metros em quatro minutos durante uma tempestade equatorial.

Estados Unidos, Brasil, Grã-Bretanha, Alemanha e Rússia devem participar da investigação, cujo custo está estimado entre € 10 milhões e € 20 milhões, ou entre US$ 15 milhões e US$ 30 milhões, disse Troadec.

Ele se recusou a esboçar qualquer conclusão sobre as causas exatas do acidente. Alguns especialistas sugeriram problemas com os sensores de velocidade da aeronave.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Feira das Américas: Fatos e Reflexões do Maior Evento do Turismo


O 37º Congresso Nacional da ABAV – Feira das Américas, ocorrido na última semana no Rio de Janeiro, foi um sucesso, especialmente para Minas Gerais. Presentes cerca de 30 mil pessoas, entre operadoras, transportadoras, hoteleiros, órgãos oficiais de turismo, entidades de cultura e artesanato, imprensa e outros ligados ao setor. Minas Gerais foi o Estado patrono do evento, o que significou um vultoso patrocínio para obter igualmente vultosa visibilidade. As presenças do ministro Luis Barreto, do Turismo, do governador do Rio, Sérgio Cabral, do governador Aécio Neves, de Minas e da poderosa ministra Dilma Roussef, a quem Lula cedeu a maternidade do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, criou expectativa na platéia.

Shows e Discursos

A solenidade iniciou com um clipping de alto nível sobre Minas Gerais e um emocionante show musical com temas mineiros seguidos do pronunciamento gravado da Secretária de Turismo de Minas, Érica Drumond. Seu recado otimista e simpático, num vídeo bem produzido entusiasmou a platéia. O fato de ter sido impedida pelo cerimonial de falar ao vivo não lhe comprometeu o brilho.

O presidente da ABAV – Associação Brasileira das Agências de Viagens – Carlos Alberto Amorim Ferreira - fez um discurso inflamado e indignado, principalmente sobre as relações, atualmente nada boas, das agências de viagens com as cias. aéreas estrangeiras.

A Grande Estrela

Aécio Neves foi a grande estrela da peça. Aplaudido desde a chegada, o governador mineiro encerrou seu discurso aberto, sem leitura, dizendo ser acusado por muitos de ser mais carioca do que mineiro. Mas, nas suas palavras, sendo mineiro como também é Dilma Roussef, sabe que “existem apenas dois tipos de brasileiros: O que é apaixonado pelo Rio e o que não conhece o Rio”. No velho e ainda eficiente recurso de frases de efeitos herdado do avô, Aécio arrancou palmas entusiásticas da platéia. O ministro Luis Barreto, do turismo, aproveitou a grande exposição na mídia para ler um extenso e cansativo relatório técnico sobre as realizações de sua pasta.

Expectativa Frustrada

A ministra chefe da Casa civil, Dilma Roussef, foi quem teve o discurso mais infeliz do evento. Leu um texto cheio de jargões, possivelmente redigido por alguém que conhece pouco o setor, ou, que no momento estava sem tempo para reflexões mais profundas ou práticas. Fazendo apelos para a credibilidade do PAC, a ministra só conseguiu transmitir um conteúdo lacônico, autoritário e sem nenhum carisma. Nessa toada, a ministra só conseguirá mesmo é fortalecer a candidatura do PSDB à presidência da República.

Escorregadas

A execução do Hino Nacional, pelo compositor e instrumentista Marcus Vianna e seu violino eletrônico apaixonado, no estilo “new age” provocou um efeito positivo na platéia. Por outro lado, estas inovações na execução do Hino Nacional, meio em moda, atualmente, com arranjos livres e interpretações supostamente mais emotivas, são perigosas. Corre-se o risco de gafes como vimos na rede, um vídeo que mostra a cantora Vanusa errando grosseiramente a letra do Hino durante um encontro de agentes públicos em são Paulo. Marcus Vianna teve ótima performance no Congresso da ABAV, exceto no momento em que, em vez de cantar “... em seu formoso céu risonho e límpido...” saiu “ ...Em seu risonho céu, formoso e límpido...” Recorrendo ao texto, rapidamente ele retoma a letra. Mas no final, ainda suprime parte da letra substituindo-a com improvisos ao violino.

Modismos

Felizmente era o Marcus Vianna, músico maduro e esses pequenos equívocos não lhe comprometem, nem à sua obra. Mas tenho tido uma antipatia solene destes modismos que, sob o pretexto de inovar apaixonadamente a interpretação do Hino Nacional, acaba por comprometer o necessário clima cívico e formal que deve acompanhar uma execução do Hino Nacional Brasileiro, especialmente em solenidades de caráter público.

A despeito desses deslizes menores, o 37º Congresso Nacional da ABAV – Feira das Américas foi um marco importante para Minas Gerais e uma visibilidade talvez histórica para o turismo de nosso estado. Minas brilhou como nunca como pólo turístico para o Brasil e para as Américas.

*Paulo Queiroga, correspondente do Diário do Turismo em Minas Gerais escreve em diversos veículos de comunicação no país. pqueiroga@terra.com.br

FEIRA DAS AMÉRICAS 2009 - Eduardo Sanovicz, da Reed Exhibitions Alcântara Machado fala ao DT


O ex-presidente da Embratur, Eduardo Sanovicz, enfrenta talvez um de seus maiores desafios como diretor da Reed Exhibitions Alcântara Machado: revigorar a Feira das Américas, que aconteceu no Rio de Janeiro juntamente com o 37º Congresso da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), entre os dias 21 e 24 de outubro. Acompanhe a entrevista concedida pelo executivo ao Diário do Turismo no Riocentro.

Diário: Como brasileiros e como administradores temos uma tendência de gastar mais do que podemos e pecamos no desperdício. Parece que a Feira deste ano procurou não ser tão perdulária...

Eduardo Sanovicz: Eu diria o seguinte: o que nós estamos procurando fazer nessa edição é tratar da melhor maneira possível tanto profissional como tecnicamente, como nós tratamos os outros 37 eventos que a gente faz ao longo do ano. Se esta é a percepção que estamos passando eu fico muito feliz, já que primamos por seguir um padrão técnico adequado.

Diário: Como o senhor analisa as verbas do Prodetur estão sendo liberadas para serem aplicadas na infra-estrutura dos equipamentos do turismo brasileiro?

Sanovicz: Acho ótimo. Eu, hoje, como promotor de feiras, sou um dos maiores usuários, eu creio que eles (os centros de convenções, pavilhões de exposições) na medida que são recicladoss e reformados podem ampliar muito a participação do nosso setor na economia nacional

Diário: Qual a análise que o senhor faz da Feira das Américas desse ano, em comparação a do ano passado?

Sanovicz: Nós fizemos pouquíssimas alterações. Assumimos o evento há cinco meses, e procuramos atender bem o visitante, o expositor. Demos maior importância à sua navegabilidade, a seu trânsito. Não reinventamos nada, pode ter certeza.

Diário: O senhor já tem uma síntese econômica da Feira?

Sanovicz: Ainda não. É um evento que tem potencial para crescer ainda mais. Vamos preparar um relatório com sugestões, análises, um diagnóstico refinado e entregar à Abav daqui a algumas semanas.