quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ritta Höppner Residenz: um reino de hospitalidade



A impressão é que entramos em uma daquelas fábulas ouvidas na infância e somos coadjuvantes – junto com os outros hóspedes personagens - de um sonho que alguém da família Höppner faz questão que sonhemos.


A experiência de hospedar-se no Ritta Höppner Residenz, em Gramado, transcende as expectativas e supera o que já se experimentou em hospitalidade e conforto. Essas palavras não são gratuitas. Se já não bastasse o clima cordial que trazemos das ruas limpas e planejadas de Gramado, o complexo hoteleiro – que reúne o Hotel e o Residenz , o Restaurante Otto e também o parque Mini Mundo – oferece um tratamento de príncipe e princesa a pessoas aparentemente comuns, como eu, como você.

Seja no refinamento e nos detalhes da decoração bávara dos quartos e das salas, na dose exata de cordialidade e afeto oferecida pelo maitre ou na indefinível maneira que somos tratados pelos proprietários – que moram no hotel - uma coisa é certa: no Ritta Höppner Residenz somos elevados à categoria de herdeiros imediatos do reino da hospitalidade.

Ninguém melhor que Jussara Höppner (foto), diretora do complexo hoteleiro, para explicar aos leitores do Diário do Turismo como é viver em meio a esse universo de trabalho e sonho.

DIÁRIO - Jussara, deve ser um prazer trabalhar envolvida por esse clima de hospitalidade (Hotéis) e fantasia (Parque Mini Mundo). Quando o Diário do Turismo esteve no Rita Höppner percebeu que os colaboradores transferem uma
satisfação no que fazem e demonstram grande empenho. Qual o segredo?

Jussara Höppner - Quando admitimos um colaborador, salientamos que ele deve se deixar "morder pela mosca", ou seja, deixar-se encantar pelo ambiente, pelos hóspedes e pelo trabalho. Também procuramos nós, da família, acompanhar tudo de perto, para que sintam com segurança o prazer de servir bem a todos. Em resumo, a ordem é encantar e surpreender!


DIÁRIO - O estilo bávaro dos chalés faz muitos turistas da
Europa sentirem-se em casa. Quando e como nasceu o conceito Ritta Höppner?

Jussara - A construção do Ritta Höppner aconteceu ao longo dos últimos 50 anos. Essa paixão pelas origens e pelo estilo da arquitetura européia, que fazem parte da história da família, aos poucos foi se traduzindo também nos jardins, na decoração e na própria forma de atendimento ao público, tornando-se cada vez mais um marco no turismo de Gramado.


DIÁRIO - Gramado, por si só, é um destino pronto, e, segundo o secretário de turismo municipal, tem sentido menos com os períodos de baixa estação. Isso acontece com o Residenz?

Jussara - Sim, aos poucos e com
promoções de pacotes beneficiando o hóspede, incluindo refeições e vantagens atraentes, tentamos trazer as pessoas que não dependem de férias escolares, para viagens de lazer ou trabalho durante a baixa estação.


O Ritta Höppner Residenz transcende as expectativas e supera o que já se experimentou em hospitalidade e conforto

DIÁRIO - Qual é o perfil predominante do hóspede
do Rita Höppner?

Jussara - O perfil predominante é o hóspede que vem com a família, que tem tempo e sabe apreciar os nossos jardins e a nossa área de lazer, bem como o Mini Mundo.

DIÁRIO - Fale das parcerias e amizades que tem feito em sua atividade de hoteleira?

Jussara - Aqui todos os nossos hóspedes e visitantes têm uma importância muito grande, mas entre eles passam também
pessoas que se destacam por suas atividades particulares. É o caso de Hans Donner, Alexandre Garcia , Fafá de Belém, e muitos outros que hoje fazem parte da Galeria da Fama, no Mini Mundo. Aprendemos muito com eles, principalmente pela constatação
de que são pessoas extremamente simples e normais, como
nós, e que gostam de curtir seu tempo de férias com conforto
e privacidade.


DIÁRIO - Vocês implantaram um novo conceito de Chá da Tarde – é possível dar detalhes?

Jussara - O Chá ou Café da Tarde é um dos hábitos diários da família Höppner há muitos anos, que é quando nos reunimos para a tomada de decisões. Sempre sonhamos em ter uma Casa de Chá estilo européia, com o conceito de reunir pessoas para algumas horas de lazer, com uma boa música em um ambiente agradável, que as transportasse a uma realidade muito especial. Conseguimos esse objetivo, incluindo o nosso chá da tarde na diária do hóspede, e devido a grande procura, também a pessoas visitantes, diariamente, sempre dentro do horário das 16 às 18 horas.


DIÁRIO –
Há uma variedade de serviços e ambientes aqui no Residenz...

Jussara - Procuramos fazer com que o nosso hóspede viva não só Gramado e a Região, mas principalmente o complexo do Ritta Höppner, que inclui as duas unidades, Hotel e Residenz , o Restaurante Otto e também o parque Mini Mundo. As piscinas internas e externas, bem como os espaços para crianças distribuídos na grande área de jardins, garantem muita diversão e encantamento aos nossos visitantes.


DIÁRIO – O hotel está preparado para as festas de fim de ano?

Jussara - O período do Natal e final de Ano tem um clima todo especial de envolvimento de todos aqui do Ritta Höppner. Nos meses que antecedem as Festas, a decoração diurna e noturna, bem como as músicas, são todas direcionadas ao evento, sendo que as reservas chegam a ser efetuadas até com um ano de antecedência. Para tanto, os pacotes de Natal e os de Ano Novo são elaborados incluindo as ceias e programações, em troca de um período pré determinado de diárias. Com isso, as mesmas pessoas acabam se encontrando todos os anos, em Natais consecutivos, o que passa a formar um hábito agradável e de expectativa na vida dessas familias.


DIÁRIO – Jussara, o Café com o Diário te ouve...

Jussara - A construção diária do Ritta Höppner e do Mini Mundo nos traz um prazer e uma satisfação enormes, só comparável ao brilho que encontramos nos olhos das pessoas que nos visitam. E nos consideramos pessoas previlegiadas em podermos realizar o que gostamos com tanto amor!

__________
Serviço:
Ritta Höppner Residenz

Rua Pedro Candiago, 364 - Tel. (54) 3286-1334 - Gramado - RS - Brasil
www.rittahoppner.com.br

domingo, 13 de dezembro de 2009

Giancarlo Celani, da Livingston: exclusividade, inovação e confiabilidade, da Itália para o Nordeste


Potencializar o fluxo turístico do mercado italiano no Brasil, tendo como destino o iluminado Nordeste brasileiro. Esta é uma das metas da Livingston, empresa aérea com base em Milão, na Itália, e que tem como gestor no Brasil o milanês Giancarlo Celani (foto). A Livingston, anteriormente conhecida como Lauda Air, é uma empresa privada com quase vinte anos de história e que opera atualmente três voos semanais para o Brasil, direto da Itália (leia-se Milão e Roma) para Salvador, Porto Seguro, Fortaleza, Natal e Maceió. “Oferecemos sempre ao mercado uma imagem unica, forte, inatacável, entusiasta. Um fator para o nosso sucesso, em todos os níveis, é a capacidade de transmitir aos nossos clientes nossa seriedade e confiabilidade, pontos fundamentais do nosso produto”, afirma o executivo.
Acompanhe abaixo a entrevista exclusiva concedida por Giancarlo ao editor do Diário do Turismo,
jornalista Paulo Atzingen, por e-mail.

DIÁRIO - A Livingston inicia agora em dezembro mais um voo para o Brasil, para Porto Seguro e Salvador. Quais são as expectativas?
Giancarlo Celani - O Brasil representa para Livingston um destino de importância fundamental, com três operações semanais e cinco cidades ligadas com voos saindo de Milão e Roma: Porto Seguro, Salvador, Fortaleza, Natal, Maceió. O confortável voo Livingston é integrado a uma estada planejada nos mínimos detalhes pelos nossos clientes que valoriza as belezas do Estado da Bahia, sem dúvida alguma um produto turístico muito atrativo para o turismo italiano.
Diário - Como tem sido a receptividade dos passageiros e dos serviços?
Giancarlo - Os clientes que viajam com Livingston sabem que escolheram a mais exclusiva opção que o mercado charter italiano oferece; um serviço de alta qualidade, caracterizado pela confiabilidade, inovação, bem estar a bordo e uma assistência cordial por parte de um staff profissional.

Diário - Qual será frequência desse voo?
Giancarlo - Toda sexta-feira, de Milão e Roma, o voo será operado em aeronave Airbus A330-200, configurado em classe dupla, da moderna frota da Livingston.

Diário - Caro Giancarlo, quais são as parcerias que a Livingston tem feito com as empresas brasileiras?
Giancarlo - Ainda não fechamos parcerias consistentes, mas tenho certeza que as alianças e as colaborações operacionais e comerciais representam um válido suporte à realização de estratégias e planos de desenvolvimento. Estas iniciativas já estão em andamento com outras empresas em diferentes áreas geográficas e estou satisfeito dos resultados conseguidos em conjunto.

Diário - Qual o diferencial da Livingston?
Giancarlo - A Livingston, antes Lauda Air, é uma empresa privada com quase vinte anos de história. Oferecemos sempre ao mercado uma imagem unica, forte, inatacável, entusiasta. Um fator para o nosso sucesso, em todos os níveis, é a capacidade de transmitir aos nossos clientes nossa seriedade e confiabilidade, pontos fundamentais do nosso produto.

Diário - O principal passageiro de lá para cá evidentemente deve ser italiano, mas além de Milão tem outras procedências?
Giancarlo - Exato, são tipicamente e quase completamente italianos, mesmo se a atratividade de nosso produto está se espalhando graças a campanhas de promoção, na Europa, e registramos um interesse por parte dos países vizinhos, como Suíça, Alemanha, Austria e França.

Diário - Fale sobre o periódico Energy. Ele será distribuído nos voos?
GiancarloCom o objetivo de valorizar ainda mais o nosso produto de bordo, de alta qualidade, resolvemos propor aos nossos passageiros um novo projeto editorial, muito aprimorado e variado na escolha dos conteúdos apresentados, prático e emocional ao mesmo tempo. "Energy", portanto, é a revista de Livingston personalizada nas cores e no conceito, já na capa. Nossa intenção foi, de fato, formatar este produto editorial para que pudesse imediatamente identificar-se e reconhecer-se com as qualidades e os valores que nos caracterizam desde sempre e que nos colocam bem em relação ao mercado e nossos clientes de forma geral.


A Livingston, antes Lauda Air, é uma empresa privada com quase vinte anos de história. Oferece hoje três operações semanais para cinco cidades brasileiras: Porto Seguro, Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Reforma do Club Med em Rio das Pedras chega a R$ 7 milhões



Para manter os índices de simpatia e satisfação no rosto de seus hóspedes – melhor instrumento para se medir a qualidade dos serviços de um empreendimento hoteleiro – o Club Med não está medindo esforços nem recursos. Em 2010 investirá mais de 7 milhões de reais na reforma de seus villages de Itaparica (BA) e de Rio das Pedras (RJ). De acordo com Jéferson Munhoz (foto), diretor comercial do grupo no Brasil, bons investimentos serão feitos nos resorts do Rio e da Bahia. “Na reforma de Itaparica serão investidos R$ 300 mil, enquanto que no de Rio das Pedras, aproximadamente R$ 7 milhões, uma remodelação total de seus 324 apartamentos”, adianta o diretor ao DT. Essa diferença de aplicação de recursos mais em um que em outro é perfeitamente entendida: o Club Med de Itaparica entre 2007 e 2008 teve uma reforma em cerca de 2/3 de seus apartamentos. Em 2010 os 130 apartamentos restantes entram na remodelação.

“O trabalho em Rio das Pedras já foi iniciado, no entanto está sendo feito em pequenas etapas para não interferir no andamento das atividades do resort”, explica Jéferson. “O village ficará fechado por seis semanas em maio e junho”, adianta o executivo. O projeto de reforma é assinado por Marc Hertrich, arquiteto responsável pelo projeto do primeiro village 5 Tridents, La Plantation d´Albion e o espaço 5 Tridentes em Cancun.

Recentemente, Rio das Pedras teve seu bar, Club Med Fitness e seus restaurantes remodelados, com design de Caco Borges.

Resort de Inverno
Os resorts do Club Med tanto no Brasil quanto na América Latina são sinônimos de praia e mar. No México, os empreendimentos de Cancun e Ixtapa, na República Dominicana o village de Punta Cana, e, no Brasil, os de Itaparica e Rio das Pedras reverenciam o sol e as temperaturas altas. “Estamos prospectando uma região na América do Sul para implantarmos nosso primeiro resort de inverno”, afirma com exclusividade ao DT, Munhoz. De acordo com o diretor, a idéia é enfrentar a sazonalidade peculiar das regiões tropicais nos períodos de inverno com um produto que minimize a queda de faturamento dos resorts de praia. “Trabalhamos muito forte no período de sol, mas temos uma queda acentuada durante os meses de julho a agosto”. Segundo Munhoz, o grupo procura parceiros. “Estamos buscando um sócio investidor, para implantarmos, ou na Argentina, ou no Chile, um resort de Inverno; o Club Med entra com a operação hoteleira e seu know how, o sócio entra com o capital”, resume o diretor executivo.


Este resort de inverno projetado para a América do Sul vai unir-se aos já tradicionais empreendimentos do Club Med, como o Chamonix Mont Blanc, Saint Moritz Roi Soleil, Villard Sur Ollon e mais uma dezena de outros que o grupo detém espalhados pelo mundo. (por Paulo Atzingen)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mônica Paixão, do Ipanema Plaza, faz balanço de 2009


O real forte, ante o dólar, deixou satisfeito muito diretor e gerente de hotel este ano. Mônica Paixão (foto), do Ipanema Plaza, no Rio de Janeiro, é uma dessas pessoas satisfeitas. No início do último verão, o dólar gravitava em torno de R$ 2,30; hoje, às vésperas da nova temporada de sol, esse mesmo dólar vale R$ 1,75. É só alegria, tanto para quem hospeda, como para quem é hospedado.

“Foi um ano excelente para o hotel, principalmente depois que desatrelamos nossas tarifas da moeda americana. Hoje metade de nossos hóspedes são brasileiros e a outra metade são estrangeiros”, comemora a gerente-geral de uns dos endereços hoteleiros mais tradicionais de Ipanema, no Rio.

Mônica lembra, no entanto, que o ano começou com nuvens negras: “Ao participar de feiras internacionais como a Fitur (Espanha) e a BTL (Portugal) as pessoas estavam desanimadas com as notícias de Gripe Suína, crise econômica, porém as previsões pessimistas erraram”, comemora a executiva que fechou o primeiro semestre com uma média de 90% na ocupação.

“ Tivemos uma leve caída a partir de julho, até setembro, mas de outubro em diante começamos a crescer novamente. Novembro fechamos com 97% de ocupação”, contabiliza. “Para a virada do ano (Reveillon), já estamos com 70% de reservas fechadas. Estou convicta que os outros 30% serão facilmente alcançados, considerando o perfil “de última hora” do brasileiro”, brinca a executiva com aquela satisfação na voz de gente acostumada a ver o mar todo dia.

Verão

E falando em verão, o Ipanema Plaza se prepara para receber a nova estação com uma série de inovações no quesito bem-estar. O terraço do hotel, batizado de Terrasse Ipanema, foi todo remodelado para receber os visitantes “Além de ganhar um novo lounge, o Terrasse conta agora com um menu do pool bar, com opções mais leves e refrescantes, e até um SPA - uma parceria com a empresa carioca Meu SPA”, disse Mônica Paixão ao DT, por telefone.

Com 140 colaboradores – um profissional para cada aposento – compara a gerente, lembrando que seu hotel possui o mesmo número de quartos, Mônica Paixão adquiriu sólida experiência no Le Meridien Rio. “Fui convidada para trabalhar no Ipanema Plaza quando o hotel ainda estava em obras. Aceitei na hora, pois adoro desafios”.

E o resultado está aí. O hotel, que pertence à bandeira Golden Tulip, é uma das referências de Ipanema, tem uma tarifa balcão acima da média e índices de ocupação altíssimos. “A gente trabalha com determinação, estabelecemos metas claras, misturando entusiasmo e paixão no que fazemos”, afirma, convicta, a gerente. Qualquer semelhança com o sobrenome da executiva é mera coincidência.

Serviço:
Ipanema Plaza

Endereço: Rua Farme de Amoedo, 34 - Ipanema - Rio de Janeiro - Brasil - Tel.: 55 21 3687-2000 - 55 21 3528-6050 – http://www.ipanemaplaza.com.br/
e-mails: reservas@ipanemaplaza.com.br vendas@ipanemaplaza.com.br eventos@ipanemaplaza.com.br

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Operadora Axe Brasil oferece o sonho Europeu para quem mora no Nordeste

Milão é um dos principais centros financeiros da Europa com destaque para a beleza da catedral gótica Duomo, construída no século XIV

Aquele transtorno de ter que voar do Nordeste para Guarulhos (SP) ou Galeão (RJ) para depois, desses aeroportos, se conectar com a Europa é agora uma mera questão de gosto. Perde tempo (e dinheiro) quem quer. A operadora Axe Brasil, que mantém um relacionamento comercial consolidado com as companhias aéreas Livingston e Air Italy oferece a quem mora em Salvador, Porto Seguro, Natal, Maceió e Fortaleza cinco voos semanais para o centro da Europa, a charmosa cidade de Milão.
“Com a Livingston operamos em Salvador, Porto Seguro, Natal, Maceió e Fortaleza. Com a Air Italy atuamos em Salvador, Porto Seguro e Natal”, adianta por telefone ao Diário do Turismo, o diretor geral do Gruppo Axé Brasil, Americo Risotto (foto).
“Todos os voos partem de Milão, com exceção dos (voos) de Fortaleza, que também partem de Roma, fazendo o trecho Milão – Roma – Fortaleza – Roma e Milão”, detalha o executivo.
A Axe Brasil, com sede na cidade italiana, mantém um acordo com essas companhias aéreas e reserva parte dos assentos das aeronaves (Part Charter), que possuem voos de linha regular ao Brasil.
"Nosso projeto, denominado “Voos Axe’, potencializa o fluxo já consolidado do Mercado Italiano com o potencial do Mercado Brasileiro, possibilitando se chegar a Itália diretamente do Nordeste, economizando tempo e dinheiro”, completa Risoto que é Italiano, mas tem um excelente Português.
De acordo com o diretor, o fluxo de passageiros brasileiros nos voos da Axe Brasil vem potencializando ainda mais as operações, que permitem um forte tráfego turístico para o Brasil. “Para se ter uma idéia, temos em média de 360 a 420 lugares semanais nas aeronaves, variando o período da operação”, quantifica o diretor.
Este sucesso tem várias explicações, de acordo com Risotto. Uma delas é a localização estratégica da Itália, com sua base operativa em Milao, que oferece inúmeras conexões para a Velha Europa como também para todos os paises do Leste Europeu, abrindo assim as portas diretamente para outros mercados em rápido crescimento.
“É surpreendente a receptividade do produto Brasil em mercados da Europa Oriental. No início deste ano nossa operadora fez uma apresentação em Sofia, capital de Bulgária – ocasião que tivemos o apoio da Secretaria de Turismo de Alagoas e a Bahiatursa – o resultado foi fantástico!” comemora o executivo lembrando que a partir daí o fluxo de passageiros utilizando os serviços da operadora aumentou exponencialmente.


Family Plan
Nunca ficou tão fácil viajar para a Europa com a família partindo do Nordeste. “Uma outra vantagem dos voos operados pela Axe Brasil são os planos com tarifas especiais. Um deles é o Family Plan que procura incentivar as viagens em família. Crianças com até 12 anos, pagam entre 50 e 75% do valor do adulto com todos os serviços incluídos”, explica Flávia Costa, diretora da Interlandi Viagens e Turismo e representante do Gruppo Axe em Porto Seguro, na Bahia.
“Para o período de Reveillon serão lançados pacotes promocionais com voos saindo do Brasil entre os dias 20 e 30 de dezembro, com duração de 13 noites na Europa com valores de 480 euros + taxas”, adianta Flávia.


Sobre Milão
Milão é um dos principais centros financeiros e de negócios da Europa. A cidade é a sede da Bolsa de Valores Italiana (o Piazza Affari) e sua área metropolitana é uma zona industrial de vanguarda. A Fiera Milano é um centro de exposições e feira de comércio notável. Este complexo moderno, no subúrbio noroeste de Milão é o maior projeto de construção aberto da Europa, fazendo da Fiera Milano o maior complexo de feiras e exposições do mundo. Milão, em conjunto com Paris, é uma das capitais mundiais da moda. A cidade é também uma das mais ricas na União Européia.

A beleza exuberante do Duomo (foto acima), maior catedral gótica da Itália é de tirar o fôlego. Sua construção, que durou 500 anos, começou no século XIV e objetivava abrigar toda a população da cidade, àquela época em torno de 40 mil pessoas. Por isso o nome “Duomo” de Milão, que significa Casa de Milão. Ela possui 157 metros de largura e 400 estátuas.

Em sua fachada estão representados todos os estilos que surgiram durante sua edificação: o barroco, o neoclássico e o gótico. Na parte superior se encontra a estátua da Madonna, conhecida popularmente como Madonnina. Além de visitar a nave principal, vale a pena conhecer a cripta e o Museu da Duomo.


Serviço:
Voos para Milao – Axé Brasil – Interlandi OperadoraTel.: (73) 3575-1765 (73) 3575-1765 Email: reservas@interlandi.com.brsalesbrasil@gruppoaxe.com

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cônsul de Turismo da Espanha fala ao Diário do Turismo

É sempre um prazer falar da Espanha por sua força turística e sua influência na cultura americana, inclusive no Brasil. A Espanha é um país de grande diversidade, que oferece ao visitante paisagens magníficas, praias e cidades pulsantes. História e futuro se entrelaçam em um mesmo país. Uma das principais autoridades do país de Cervantes no Brasil é Belén González Del Val, Cônsul de Turismo da Espanha e diretora do Centro Oficial de Turismo Espanhol de São Paulo. Um dos seis países mais visitados do mundo, de acordo com o ranking do 3º Relatório de Competitividade em Viagem e Turismo da OMT, a Espanha recebeu no ano passado 57,4 milhões de turistas.
Belén recebeu o jornalista Paulo Atzingen, diretor do Diário do Turismo para uma entrevista na sede do Centro Oficial de Turismo e falou sobre o crescimento do número de turistas brasileiros em seu país, sobre a vocação que Madri tem para eventos e sobre suas tradições gastronômicas. Acompanhe abaixo a entrevista completa:

Diário - Recentemente foi divulgado um número de que a Espanha recebeu nos primeiros nove meses de 2009, “apenas” 37 milhões de turistas, cerca de 10% abaixo dos números do ano passado no mesmo período. Ao que se explica isso?
Belén González Del Val
Os mercados da Europa são os que mais sofreram com a crise financeira mundial, em especial o mercado britânico com a perda de valor da libra, como também o mercado alemão que sofreu diretamente o efeito da crise e pela tradição, os alemães deixam de gastar, na eminência de crise. No entanto, no último trimestre estamos em processo de recuperação. Só em Madri, de janeiro a setembro deste ano, recebemos 90 mil turistas brasileiros, um incremento em torno de 30% em relação ao mesmo período de 2008.

Diário – E Quanto ao mercado brasileiro?
Belén
Estamos muito satisfeitos que o número de turistas brasileiros na Espanha está crescendo. Nos últimos nove meses tivemos um crescimento em termos percentuais de 5% no número de turistas. É preciso frisar que este número se refere ao número de turistas e não de excursionistas (pessoas que não pernoitam), que também está crescendo. O número de pernoites, por exemplo, cresce de quatro a seis em média. Somos um dos cinco destinos mais visitados da Europa.

Diário – Foi assinado recentemente um acordo entre as cidades de Madri e São Paulo. A senhora poderia dar mais detalhes?
Belén
É um acordo muito bom para os destinos, basicamente porque acontece em bases de reciprocidade na utilização de espaços publicitários públicos. De tal maneira que a cidade de São Paulo poderá utilizar espaços de promoção na cidade de Madri e nossa capital poderá fazer o mesmo aqui em São Paulo. Como a cidade hoje tem uma lei excepcional chamada “Cidade Limpa”, essa divulgação se prenderá aos relógios digitais – cerca de 300 - que estão distribuídos em várias regiões da capital paulista.
Além disso essa parceria contempla uma série de ações de capacitação e intercâmbio de informação.

Diário – São Paulo tem como uma de suas características o pastel de feira, situação perfeita em que se pode observar a alma paulistana. O que representa a alma madrileinha, em especial a alma gastronômica de Madri?
Belen
As tapas, evidentemente, e essa iguaria está atualmente na vanguarda gastronômica de Madri, pois vários chefes estão se dedicando a criar novos formatos, temperos, sabores. É preciso dizer porém que em Madri, como São Paulo, existe todo tipo de gastronomia, por absorver pessoas de todas as regiões, ou seja pode-se comer praticamente tudo da Espanhae do mundo em Madri.
Temos um prato mais tradicional chamado cozido madrilenho, herdado de nossos avós. É a combinação de grão de bico, carnes, lingüiça, legumes, um prato muito completo.

Diário – Madri é uma cidade com vocação para todo tipo de turismo, está incluído aí o turismo de negócios?
Belén
Não só Madri, mas toda a Espanha tem uma infra-estrutura muito boa para realizar eventos de qualquer envergadura. Temos um excelente sistema de comunicação terrestre – em que se destaca o aeroporto internacional Madri-Barajas, além de uma qualificada infra-estrutura hoteleira com tradição centenária. Sem falarmos de sua ampla oferta cultural e entretenimento que fazem de qualquer evento de negócios ser um sucesso.

Diário – Aquele mal estar diplomático que ocorreu há um ano atrás já foi superado?
Belén
Tenho que dizer que as pessoas precisam saber que a Espanha tem os requisitos tradicionais de entrada, que são iguais na França, na Alemanha, enfim, qualquer outro país. É preciso que fique claro que quando se entra em um país estrangeiro os requisitos exigidos por aquele país devem ser atendidos.
Temos a obrigação de aplicar esse controle de entrada com rigor. As autoridades espanholas e brasileiras entraram em ação para equacionar o problema. Algumas medidas para agilizar o procedimento de checagem de documentação foram tomadas e foi reduzido drasticamente o número de situações.

sábado, 28 de novembro de 2009

Viva o povo da Bahia, viva a hospitalidade!


Por Paulo Atzingen


Salvador - O que tem caracterizado essa passagem por São Salvador é o contato com as pessoas; os negrões e mulatas, taxistas e cobradores de ônibus, garçons e balconistas dessa Bahia de Todos Os Santos, exaustivamente narrada e descrita na prosa de Jorge Amado, das décadas de 50 e 60, com seus estivadores e prostitutas que gravitavam em torno do Mercado Modelo. Hoje, sem puritanismo, diminuíram os estivadores e as meninas de programa estão um pouco menos camufladas, mas o espírito afetuoso do baiano que não liga para a crise do mundo e para a lama do cerrado, continua como um modelo para o Brasil.


Em que pese a difícil situação socioeconômica do Estado e das dificuldades traduzidas na vida prática do povo baiano, o espírito carnavalesco – embora enrustido no peito do soteropolitano que tem que levar o pão para casa todo dia – se aflora em sorrisos e bem tratar quando perguntamos: “Que ônibus vai para Itapuã?” Com aquela luminosidade peculiar do baiano (o sotaque é menor ao ouvido comparado há 20 anos atrás, quando aqui estive pela primeira vez, afinal a Bahia também experimentou o fenômeno da coisificação cultural), me respondem, assim meio rindo, assim meio cantando: “Pegue o Lapa ou o Flamengo que o senhor chega lá”.


Agradeço, no mesmo instante em que uma morena baiana que estava no ponto, e ouviu a conversa, acrescenta que havia outras opções de praia e me recomenda não ficar em Itapuã em dia de feriado nacional, mas ir adiante, para a praia do Flamengo.

Como são agradáveis os baianos! Não economizam em informar e - ao contrário do que se apresenta na crítica etnográfica – procuram a precisão. Não estão com pressa e isso quer dizer que se importam, pelo menos naquele instante, com as pessoas.

“Não vote em branco”

Com o novo calção de banho e a metade do dia para vadiar chego a Itapuã. A praia idealizada por Toquinho e Vinícius não é mais a mesma, pelo menos em dia de feriado nacional. Salvador é hoje a terceira maior metrópole brasileira em números de habitantes e os meninos, conta-me a vendedora de acarajé, estão nascendo e sendo criados pelas mães ou pelas avós. O congestionamento de vendedores de picolé capelinha, birinigth, queijo assado ao melaço da cana, entalhes em madeira, camisetas estampadas, penduricalhos de coco, balangandãs de prata e ostras com limão e sal mostra a luta do povo baiano para a sobrevivência em detrimento dos governos que têm. Antes o congestionamento de ofertas e produtos do que o congestionamento de carros e inércia.


O rastafari, retinto como a asa da graúna, passa com uma camiseta branca com letras escuras garrafais: “Não vote em branco”. E me abre um sorriso para conquistar freguês europeu. Nessa inter-racial São Salvador, onde a cor do mar, do sol e do som prevalecem, a mensagem é para não pensar-pensando, nesses dias que antecedem as eleições de 2010. Piriripororó, piriripororó piriripororó! canta o vendedor de queijo com sua panela de pressão carregada de brasa e carvão. Espanta a tristeza enquanto atrai freguesia com seu jeito garoto de comerciante. Piriripororó! Vende quatro, cinco, seis espetinhos de uma só vez para um grupo de turistas. Vai pela areia cantarolando feliz o seu mantra de sobrevivência: piriripororó, piriripororó, piriripororó...e se perde na direção do farol.

Começa um sururu. E a turma do deixa-disso logo aparece apartando os briguentos. Imediatamente sai da cena musical Toquinho e entra o Gil com seu Domingo no Parque. “Lá perto da Boca do Rio foi que ele viu Juliana na roda com João”. É briga política de cabos eleitorais? Não, é desavença passional. Paro na baiana e almoço um acarajé com pimenta e, como sobremesa, um pastel de queijo provolone. Sacramento a síntese gastronômica de meu estômago e do meu país. A baiana me trata cordialmente e pergunta se quero outro acarajé ou um vatapá; agradeço e saio bebendo minha água de coco, com uma sensação de ser bem atendido. O barraqueiro me traz a cadeira, o guarda-sol e o álbum de fotografias de um passeio que fez a Itaparica com a família. Isso é para me sentir em casa, e me senti.

Essa hospitalidade para os sismógrafos técnicos do turismo, pode parecer resultado de programas de formação de receptivo, financiado por algum órgão fomentador de normas e condutas. Pode ser, mas não é. Esse modo espirituoso, alegre, por vezes debochado de tratar bem um ser humano (seja ele repórter, turista, executivo, mineiro ou capixaba, inglês ou croata), é parte integrante da terceira veia que irriga o coração brasileiro, e em especial o do soteropolitano, que quer dizer povo da Bahia. Viva o povo da Bahia, viva a hospitalidade!

Serviço:
O quê: Bahia de São Salvador
Quando: O ano inteiro
Endereço: Costa Nordeste do Brasil
Patrocínio: Sol, praia, mar e vento
Realização: Todos os Santos

Direção Geral: Jesus Cristinho

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Voos da Lan para Punta Cana são um sucesso: 80% é a média de ocupação

Com esta vista de Punta Cana, argumentos são dispensáveis para chamar os turistas à República Dominicana

A República Dominicana pode se considerar um país privilegiado. Primeiro, tem um clima iluminado que 99% dos turistas do mundo adoram. Segundo, tem um povo hospitaleiro e um colar de praias que adornam seu litoral inconfundível e, terceiro, possui nada menos que cinco companhias aéreas que a conectam com o nosso Brasil brasileiro: Taca, Avianca, CopaAirlines, Gol e Lan.


Nesta terça (24), o Escritório de Promoção Turística da República Dominicana realizou um evento no hotel Jaraguá, no coração de São Paulo, para comemorar o sucesso do voo da Lan de São Paulo para Punta Cana (com escala em Lima, Peru), que começou em setembro. Operadores, agentes de viagens e imprensa especializada prestigiaram o encontro.


“Alcançamos a ocupação média de 80% nesses dois meses, levando principalmente paulistas, mas queremos ampliar essa demanda regional”, adiantou ao DT o Diretor Geral da Lan no Brasil, Jaime Fernandez. Os voos da Lan ocorrem duas vezes por semana (às quartas e aos domingos).
De acordo com Nodália Arias, assessora de promoção turística do Escritório de Promoção do país caribenho no Brasil o voo é um sucesso porque o destino final é Punta Cana. “Punta Cana é o destino de férias mais popular da Repúblida Dominicana, com completa infra-estrutura e tudo o que um visitante procura, combinado com praias maravilhosas”, disse Nodália ao DT.


“Nossa expectativa é que até o final do ano 20 mil brasileiros pisem nas areias da República Dominicana”, completou a executiva.


Os preços da passagem São Paulo – Punta Cana (com conexão em Lima) são U$ 784 (na baixa estação) e U$ 1184 (na alta)


Uma radiografia de Punta Cana
Banhada pelo mar caribenho, Punta Cana, encravada na cota leste da República Dominicana é um paraíso. Luxo e conforto dos resorts all inclusive se misturam à uma natureza exótica e praias desertas. Hoje, Punta Cana é um dos complexos hoteleiros mais buscados pelos turistas do mundo inteiro, e aqui incluem-se os brasileiros.
Punta Cana tem um litoral com cerca de 50 quilômetros de praias ininterruptas e um recife de corais de cinco quilômetros de extensão, o que torna a região ideal para a prática de mergulho. As suas praias principais são: Bávaro, Arena Gorda, Cortecito, Cabeza de Toro, Punta Cana y Macao.


Roteiro do voo
Na ida, às quartas e aos domingos, o voo LA 2764 decola de São Paulo (Guarulhos) às 9h25 e chega a Lima às 11h45. O LA 2594 parte de Lima às 12h45 e aterrissa em Punta Cana às 18h45. A volta acontece às quartas feiras, com partida do LA 2595 de Punta Cana às 17h40 e aterrissagem em Lima às 21h55. O voo LA 2765 da capital peruana para a capital paulista sai a 00h50 (+1) e chega às 7h40 (+1), em Guarulhos. Aos domingos, o LA 2765 (Lima/São Paulo) tem o mesmo horário. Já o LA 2595 decola de Punta Cana às 13h45, e chega a Lima às 18 horas.
(Redação do Diário do Turismo)

domingo, 22 de novembro de 2009

Embate técnico mostra disparidades abissais entre Anac e Snea

Presidente da Anac defende a liberalização tarifária em nome do crescimento da aviação brasileira, enquanto o presidente do Snea vê sérios riscos às companhias aéreas brasileiras que podem quebrar

Por Paulo Atzingen*

O último painel de debate no 21º Festival do Turismo de Gramado “Guerra Tarifária estimulando a competitividade” serviu para uma coisa: deixar no ar dúvidas ainda maiores sobre a futura liberação das tarifas aéreas, prevista para 23 de abril do próximo ano. De um lado, a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Solange Vieira que é a favor da desregulamentação das tarifas e, de outro, o presidente do Snea – Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Monsão Mollo que vê com isso sérios riscos à sobrevivência das companhias aéreas brasileiras. O Snea é a entidade máxima representativa das empresas aéreas que operam no Brasil.

Mollo, que abriu o painel, apresentou dados alarmantes, mas já de conhecimento de quem trabalha no setor: “As empresas aéreas brasileiras comprometem cerca de 32% de sua receita bruta com a carta tributária, contra 26% das concorrentes do Reino Unido, e 23% para as companhias aéreas americanas,”, esses números, logo de cara, segundo Mollo, colocam em condições totalmente desiguais no mercado aéreo as companhias brasileiras. “Além disso, continuou ele, nosso país é responsável apenas por 1,4% do mercado mundial de aviação. Essa pequena escala aumenta os custos para a aquisição de aeronaves, peças de reposição e negociações de seguros”, disse.

Segundo o presidente do Snea, a esses fatores se somam a deficiente infra-estrutura do setor aeronáutico e aeroportuário do Brasil que não se adequou ao crescimento elevado da demanda, o que aumenta os custos das empresas aéreas brasileiras. “Os custos das operações financeiras para as empresas nacionais são mais altos devido às condições do mercado nacional, principalmente as altas taxas de juros”, disse depois ao DT. “O mercado brasileiro tem uma importância marginal para as grandes companhias aéreas internacionais que possuem lastro suficiente para impor o preço que querem aqui, inviabilizando a atuação das aéreas nacionais”, complementou.

“Se houver liberdade tarifária, como as empresas estrangeiras são mais fortes, com mais disponibilidade de aviões, créditos, e custos menores, em um primeiro momento os usuários ficarão muito satisfeitos com a queda dos preços. Mas em um segundo momento, a empresa brasileira será eliminada no mercado internacional, porque não conseguirá competir”, falou ao Diário.

Tempo e Combustível - Mollo aproveitou também para fazer um alerta quanto à infraestrutura dos aeroportos brasileiros que não estão acompanhando o vertiginoso crescimento das empresas aéreas. Ele deu um exemplo muito didático: "Há vários anos, um voo na ponte aérea Rio-São Paulo em um Electra durava em média 50 minutos. Hoje, mesmo com os jatos supersônicos que possuímos, levamos o mesmo tempo ou até mais. Os aviões ficam dando voltas no céu esperando esperando a autorização de pouso, gastando tempo e combustível", disparou.

Para a presidente da Anac, Solange Vieira, a liberação de tarifas é uma ação que cumpre a determinação da lei e que representará um benefício aos passageiros, estimulando a competição entre as companhias. Solange apresentou vários quadros mostrando a diferença de mercado entre os Estados Unidos e o Brasil, e aproveitou para defender a liberação tarifária: “Nos Estados Unidos as companhias aéreas tiveram lucros de 18 bilhões de dólares no último ano a partir da flexibilização”, contabilizou. Segundo ela, as empresas aéreas latinoamericanas também tiveram um crescimento de volume de passageiros em 2008, significativo, o que justifica a liberação tarifária. “O grupo Gol e o grupo TAM tiveram, respectivamente, 37,2% e 18,8% de crescimento no volume de passageiros após a flexibilização”, disse.

“Nossa expectativa é que as companhias brasileiras cresçam de tamanho, e novas aéreas possam se beneficiar com isso”, disse Solange Vieira em entrevista ao DT. Ao ser questionada sobre a questão de infraestrutura falou: “Acho que não podemos inibir um setor que está gerando resultados tão positivos, como é o de aviação. Temos que ir nos adaptando”, contemporizou.

Ao final, Solange Vieira lembrou que os números apresentados recentemente pela Anac de um crescimento da demanda dos voos nacionais em torno dos 42%, em relação ao mesmo período ano passado, não se aplicam aos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont. "Esses números não se referem a esses aeroportos, pois não houve liberação de mais vôos", garantiu a presidente da agência.

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* O jornalista Paulo Atzingen viajou ao Rio Grande do Sul a convite dos organizadores do Festival do Turismo de Gramado

sábado, 21 de novembro de 2009

Ministro Barretto, em Gramado: "não devemos mais ter uma visão reducionista de país”

Gramado - O ministro do Turismo, Luiz Barretto em seu pronunciamento na abertura do Festival do Turismo de Gramado, que ocorre na cidade da Serra Gaúcha (RS), fez uma ampla exposição dos desafios do Brasil para os dois grandes mega-eventos que o espera: Copa de 2014 e Olimpíadas 2016. “O futuro do turismo no Brasil necessariamente passa pela Copa do Mundo e pelos Jogos Olímpicos. No entanto, não devemos achar que esses eventos por si só resolverão todos os problemas do país”, disse para um auditório lotado de profissionais do turismo, políticos e autoridades da região, entre eles o deputado Afonso Hamm, presidente da Comissão de Turismo na Câmara Federal e Rita Vasconcelos, presidente da Associação das Agências de Viagens do Rio Grande do Sul.
Barreto, como não poderia deixar de ser, falou de números e de números grandes: “Teremos uma audiência de 25 bilhões de pessoas assistindo-nos durante os jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Atrairemos 500 mil
turistas na Copa e teremos um aumento de 15% do fluxo de turistas durante as Olímpíadas, antecipou o ministro.
“Temos que, no entanto, nos fazer a pergunta: que imagem do Brasil queremos projetar no cenário internacional e para os brasileiros? Provocou. “É o momento de combatermos os estereótipos de país que até então se resumia a samba, carnaval e futebol”. Hoje somos produtores de biocombustível, somos os melhores em pesquisas oceânicas de petróleo, temos uma capacidade inventiva formidável. Não devemos mais ter uma visão reducionista de país, mas ampliar nossa presença no mercado
global, como fez a China”, disse Barretto, lembrando que o país asiático aproveito os jogos Olímpicos em 2008 para mostrar sua pujança e modernidade.
Luiz Barreto não deixou de lembrar que os mega-eventos não resolverão os problemas brasileiros. “Temos desafios de décadas! Não espere que o Brasil realize uma copa germânica, teremos uma copa brasileira”, disse.
Transparência – O governo do Rio de Janeiro quer dar visibilidade e transparência aos gastos da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, através de canais abertos ao público interessado. Indagado pelo Diário do Turismo se isso aconteceria com as ações do governo, Barretto disse que o governo irá lançar dois portais. “Nós vamos fazer a mesma coisa. O presidente Lula vai anunciar em dezembro dois portais da Transparência, em relação aos jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. Tudo o que se relaciona a esses eventos vão ter um portal específico com todas as informações, inclusive com uma matriz de responsabilidade, deixando claro quais são as responsabilidades da prefeitura, do estado, da iniciativa privada e do governo federal.
Questionado pelo DT sobre as responsabilidades das verbas do Prodetur, Barreto foi claro: “a realização do Prodetur e a gerência dos recursos liberados pelo BID são dos estados e dos municípios. Essa pergunta deverá ser feita a essas instâncias”, respondeu. (Paulo Atzingen)

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* O Jornalista Paulo Atzingen viajou a Gramado a Convite do Festival

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Festival de Gramado terá workshop sobre Provence e a Rota dos Pintores



Durante o 21º Festival do Turismo de Gramado, Provence e a Rota dos Pintores será apresentado em workshop. O evento acontece no sábado (21). Anne Marie Carrière, da direção de Promoção e Marketing do Comitê de Turismo da Provence Alpes Côte d´Azur e do presidente do Comitê Regional de Turismo da Provence Alpes Côte d´Azur, Marc Coppola apresentará os roteiros.

Durante o workshop, Anne Marie vai apresentar a diversidade da região da Provence através da rota dos impressionistas. A região da Provence Alpes Côte d´Azur é a segunda mais visitada pelos brasileiros na França, que se encantam por sua paisagem natural, cores vibrantes como o tom violeta dos campos cobertos de lavanda, sua luz extraordinária e seus diversos vilarejos de muito charme. Além dos seus atrativos naturais e culturais, a região oferece ainda rotas gastronômicas com degustações de vinhos, azeites, chocolates e produtos típicos locais.
Carrière trabalha a promoção da região no Brasil há cerca de 10 anos e conhece muito bem o gosto do brasileiro no que se refere a preparação de um roteiro, seleção de hospedagens de charme e encanto e excelentes restaurantes.

Os worshops do Festival do Turismo de Gramado serão realizados nas tardes dos dias 20 e 21 de novembro no Serra Park.
Mais informações no site http://www.festivalturismogramado.com.br/ .

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

São Paulo firma acordo de cooperação com Madri

por Paulo Atzingen

São cidades que possuem centenas de museus, milhares de quartos de hotéis, dezenas de centros de feiras e convenções e recebem milhões de turistas todos os anos, para o lazer e para trabalho. Por esses e outros motivos São Paulo e Madri agora são cidades aliadas para a promoção do turismo.

O acordo de colaboração foi firmado na tarde desta quinta-feira (12) em São Paulo, com a participação do presidente da SP Turis, Caio Carvalho, do secretário de Economia e Trabalho de Madri, Miguel Angel Villanueva e outras autoridades de ambas as cidades.

“Queremos um turista paulistano que goste da cultura madrilenha, aprecie a nossa gastronomia e que ame circular pela cidade visitando nossas jóias arquitetônicas”, disse ao Diário do Turismo Miguel Villanueva.

A operacionalização desse acordo, segundo o diretor de promoção da Espanha, Enrique Ruiz de Lera, deverá abranger pacotes conjuntos entre as duas capitais, capacitação para agentes de viagens e uma forte campanha promocional em sites e em publicidade externa. “Hoje é uma data importante para as duas cidades, pois estabelecemos uma política de cooperação baseada em laços de amizade”, disse ao DT Ruiz de Lera, que já morou em São Paulo, quando foi diretor da Oficina Espahola de Turismo da capital paulista.

Caio Carvalho, por sua vez, mostrou-se entusiasmado com o acordo. "Madri tem tudo a ver com nossa gente, nosso povo, seja por sua língua, seja por sua diversidade", afirmou.

“Além disso, continuou Caio, a Espanha é um dos mercados prioritários para a cidade de São Paulo e trata-se de um país que além da afinidade linguística é um mercado muito importante para nós, sendo o sétimo maior exportador de turistas estrangeiros para a capital paulista”, disse Caio ao Diário.

Acordo Inteligente

Para Miguel González, esse acordo pode minimizar os impactos da crise econômica que, segundo ele, ainda gravita por regiões da Europa. “Um intercâmbio como esse pode democratizar a produção do material promocional, minimizaremos custos e ganharemos em escala. Trata-se de um acordo inteligente, pois efetivaremos uma campanha de publicidade externa, em via pública, simultaneamente em São Paulo e Madri que terá muito mais efeito que uma publicidade genérica, que evapora”, disse González.

Nesse contexto, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, no segundo trimestre deste ano, o PIB espanhol recuou 4,2% em relação ao mesmo período de 2008. Mesmo assim, o país de Cervantes recebeu 57,4 milhões de turistas no ano passado.


Ainda segundo o representante da capital espanhola, Madri vem desenvolvendo ações contidas em seu Plano Estratégico de Turismo 2008-2011, com o objetivo de manter-se entre os cinco destinos mais visitados da Europa. “Entre janeiro a setembro deste ano recebemos aproximadamente 90 mil turistas brasileiros, um incremento em torno de 30% ao mesmo período de 2008”, disse .

Madri

Após a assinatura do acordo, foi a vez da apresentação da capital espanhola por parte de seus porta-vozes, secretários, conselheiros e diretores.


“Sou madrilenha apaixonada pelo Brasil e quero destacar que essa ação não é isolada, mas uma iniciativa extremamente articulada. Estudamos a economia brasileira e os números comprovam: o Brasil, em 2020, estará consolidado como a grande referência na América", disse a diretora da Oficina Espanhola de Turismo em São Paulo, Belén González.

O Brasil é um dos mercados com uma das maiores demandas para o turismo madrilenho, junto com a Argentina e o México. Com cerca de 90 mil leitos disponíveis, cerca de 6% do PIB de Madri vem do turismo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Concurso fotográfico dá hospedagem de graça para toda a vida


Parece uma história surreal, mas é verdade. A Rede InterCity de Hotéis ao comemorar os seus 10 anos promoveu o concurso cultural “InterCity Por Toda Minha Vida”., que dará hospedagem “na faixa” para os vencedores até o ‘fim de suas vidas’. É sério. Com uma temática que afronta a superficialidade sensível do mundo econômico, o concurso mobilizou muita gente – foram mais de duas mil fotos postadas e mais 315 mil votos registrados no site desenvolvido especialmente para o concurso cultural. O resultado com os vencedores foi divulgado nesta terça-feira (10).

A foto que conquistou o maior número de votos, pelo júri popular, foi de Josimeire Costa, de Minas Gerais, “Virginia, Minha Luz, Minha Vida”. O júri técnico-artístico, formado pela atriz Mel Lisboa, o diretor de cinema Fábio Barreto, os fotógrafos Leonid Streliaev, Eduardo Alvares, Tonico Alvares, o presidente da Confederação Brasileira de Fotografia, Sidney Saut, o designer Fábio Sasso e empresários do setor, elegeu a foto de Luciane Mota, do Rio Grande do Sul, “Filho, Amor Incondicional” (foto) como a mais representativa de algo por toda a vida.

“Ficamos impressionados com a mobilização gerada pelos internatuas, principalmente nos sites de relacionamento e no próprio hotsite do concurso. Os participantes realmente se mobilizaram, acionando seus contatos nas redes sociais, comentando fotos, indicando o site para amigos, enfim, tudo em busca do prêmio, inédito no país. Tivemos fotos inseridas de diversas localidades do Brasil. As Regiões Sul, Sudeste e Nordeste concentraram o maior número de inserções. Mais de 44% dos participantes são da Região Sudeste e 29% da Região Sul do Brasil”, afirma o gerente de Marketing da Rede InterCity, Marcelo Marinho.


As 12 melhores fotos serão transformadas em cartões postais e no calendário 2010 da Rede InterCity. Confira as imagens vencedores no site:www.intercityhoteis.com.br/portodaminhavida.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Diário entrevista as idealizadoras do Festival de Gramado, Marta Rossi e Silvia Zorzanello

Faltam menos de duas semanas para começar a 21ª edição do Festival do Turismo de Gramado e a bela cidade gaúcha se movimenta para receber o que há de melhor na atividade turística brasileira. Evento que prima pela qualidade e que objetiva a concretização de bons negócios, o Festival de Gramado reunirá de 19 a 22 de novembro mais de 2.600 marcas, operadores, agentes de viagem, executivos, empresários e imprensa. São esperados 13 mil profissionais, com participação de trinta países e praticamente todos os estados brasileiros. As idealizadoras do Festival, Marta Rossi e Silvia Zorzanello, atenderam a solicitação do Diário do Turismo e gentilmente concederam esta entrevista, em que revelam maiores detalhes dessa empreendimento que tem como sinônimos as palavras trabalho e sucesso.


Diário - Gramado, por sua própria essência e tamanho, prima pela qualidade em detrimento da quantidade. Isso se aplica também ao Festival?


SILVIA - Aplica-se sim. Trabalhamos 21 anos para sermos o melhor evento e não o maior, sempre mantendo a característica de evento profissional, proporcionando a oportunidade da realização de bons negócios.




Diário - Quais são as novidades para esse ano do Festival do Turismo de Gramado?


MARTA - As novidades desse ano são o Salão do Turismo GLS, a nova área Destinos em Destaque (que apresentará a África do Sul e a Famrus, entidade que congrega os municípios do nosso estado), e o Encontro de Turismo Religioso. Além disso, o Festival se tornou palco para grandes lançamentos, porque os produtos aqui lançados são bem sucedidos. Esse ano, por exemplo, o Ministério do Turismo lançará o Portal do Projeto Economia da Experiência. E a Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes,Bares e Similares (FNHRBS) junto com o Instituto Marca Brasil escolheu nosso evento para lançar o pioneiro Sistema de Gestão e Reserva 100% On-line.




Diário - Como é viver essa percepção européia de Gramado? Você sente saudades da cidade quando viaja?


SILVIA - Viajamos muito a trabalho fazendo contatos para o evento. Mas mesmo em viagens de lazer, a comparação de Gramado com outros centros turísticos é inevitável. A saudade até pode ser a causadora da conclusão, mas realmente aqui o turismo foi organizado e cresceu em bases sólidas.




Diário - Qual sua percepção no quesito amadurecimento do Festival?


MARTA - O Festival tem amadurecido a cada ano, porque Silvia e eu estamos atentas ao mercado. Viajamos muito e participamos de feiras buscando saber o que acontece. Na verdade, estamos em permantente atualização. Some-se a isso, o rigor que temos na condução do evento, para que ele não perca o seu foco - que são os negócios -, e mais a personalização dos serviços que oferecemos aos nossos clientes. É preciso considerar que à medida que o evento oportuniza resultados satisfatórios, ele naturalmente amadurece e vai abrindo as portas por si só. Quem nos acompanha há 21 anos sente prazer em relembrar esta história de susesso e suas diferentes etapas. História essa que não pertence à Marta e à Silvia, mas sim, ao turismo brasileiro.




Diário - Quais os principais parceiros do Festival do Turismo de Gramado?


SILVIA - O Ministério do Turismo, a INFRAERO, a Bancorbrás e a Prefeitura de Gramado.




Diário - A senhora participou na semana passada da reunião ordinária da Comissão de Turismo de Desporto (CTD) Câmara dos Deputados. Qual foi o assunto debatido?


MARTA - Participei como convidada, com o propósito de oficializar o convite aos deputados integrantes da comissão, para que venham ao Festival do Turismo de Gramado e acompanhem de perto as ações da iniciativa privada e governo, que buscam cada vez mais a sincronia para o desenvolvimento desta importante atividade econômica.




Diário - Percebe-se que Gramado e região não possuem problemas inerentes de várias regiões e cidades brasilerias? Você se sente privilegiada?


MARTA- Sim, me sinto previlegiada. Mas por outro lado, com uma responsabilidade muito grande, porque se hoje desfrutamos de excelente qualidade de vida, segurança, etc, este trabalho se deve aos nossos bisavós, avós e pais que, com mão firme, trabalharam e embelezaram este município. Temos portanto a obrigação de buscar resultados ainda maiores, ou no mínimo mantê-los como estão, para que nossos filhos possam usufruir dos mesmos privilégios que tivemos. Temos a responsabildade também de exigir, daqueles que adotam Gramado para viver, que assumam as mesmas responsabilidades que temos para com a nossa comunidade. Quem aqui vive tem obrigação de se integrar e rezer pela nossa cartilha.




Diário - O universo, a economia, o tempo e praticamente tudo o que se tem notícia, até nossa própria noção de Deus, são compostas por dualidade. Como é trabalhar assim, juntas?


SILVIA - Trabalhamos juntas antes no Hotel Serrano. Quase 22 anos como empresa e tivemos pouquíssimos atritos. Posso dizer que nos ajustamos perfeitamente porque sempre respeitamos a individualidade uma da outra.




MARTA- Prazeroso. A dualidade, exige amaurecimento, sabedoria, postura. A dualidade na mesma proporção em que nos faz humildes, nos transforma em força. A dualidade nos permite ir além. Deve ser triste e vazio viver com respostas absolutamente exatas sobre tudo e todos. Particularmente, gosto de desafios e não sei viver sem eles. A dualidade permite isso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Lembra da Golden Gate Bridge?


Se você não conseguiu passagem aérea para conhecer a Golden Gate Bridge, em São Francisco, neste final de semana, a dica da Foto da Edição do DT é pegar a estrada rumo ao interior paulista e degustar um delicioso peixe às margens do Rio Piracicaba, em Piracicaba, SP, e depois passear pela ponte que evoca memórias e associações californianas!
(Foto: WMattosimagens)

Iberostar realiza evento em que se discute o cenário pós-crise mundial


Diretores e representantes de empresas de grande porte como Jornal do Brasil, Loreal, Souza Cruz, Claro, HSBC, Bradesco, entre outras, participam de sexta (6) a domingo (8) no complexo de hoteis Iberostar, na Praia do Forte, Bahia, de um evento que discutirá o cenário pós-crise mundial. A idéia deste evento é de iniciativa do grupo Iberostar Hotels & Resorts, ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Webjet Linhas Aéreas e Grupo HEL (Hoteis, Eventos e Lazer), grande central de reservas de hoteis do país.

A palestra central, que provocará o debate, será “O olhar do CEO após a crise mundial”, ministrada pela profissional Betânia Tanure, psicóloga graduada pela PUC-MG e professora da Fundação Dom Cabral, um dos maiores centros de educação executiva do país.

De acordo com a assessoria do resort, essa é a oportunidade de alguns desses executivos conhecerem pela primeira vez as dependências do complexo Iberostar, com seus dois resorts cinco estrelas, spa, campo de golfe, centro de convenções, entre outras atrações.
A executiva que representará o Iberostar será Helena Costa, gerente de vendas Sudeste e Centro Oeste. (Redação - Foto DT)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Anhembi Morumbi sedia maior evento universitário de Aviação Civil da América Latina

A Universidade Anhembi Morumbi, única universidade do Estado de São Paulo a oferecer um curso de graduação em Aviação Civil, promove a partir desta terça-feira (3) até sábado (10) a 9ª Expoar, que este ano dedica-se ao tema "A renovação de nossas asas". Trata-se do maior evento universitário do segmento da América Latina. Grandes nomes do setor já confirmaram presença como Ozires Silva, oficial da Aeronáutica e fundador da Embraer; Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas; comandante David Barioni Neto (foto), ex-presidente da TAM Linhas Aéreas; comandante Fernando Magalhães Rockert, vice-presidente técnico da GOL Linhas Aéreas Inteligentes; entre outros.


Em pararelo à 9ª Expoar serão realizados simultaneamente o VIII Simpósio de Transporte Aéreo (SITRAER) -- organizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Transporte Aéreo (SBTA) para tratar de questões ligadas à segurança de voo - e a exposição de produções acadêmicas da Red Ibero Americana de Transporte Aéreo (RIDITA). Nos dois casos, os eventos têm o objetivo de promover o intercâmbio entre o meio acadêmico, os provedores de serviços e as autoridades reguladoras aéreas.


Mais informações, programação e inscrições para participar da 9ª Expoar estão no link: www.anhembi.br/expoar/index.htm.

Serviço:
O que: 9ª Expoar
Onde e quando: 03 a 06/11 - Campus Vila Olímpia - Rua Casa do Ator, 285, Vila Olímpia - São Paulo - SP
09 a 10/11 - Campus Centro - Rua Almeida Lima, 1134, Brás - São Paulo - SP

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Entre Gramado e Canela, uma paisagem


Gramado - Essas casinhas no campo que parecem saídas dos livros de contos dos Irmãos Grimm encantam os turistas que transitam entre Nova Petrópolis e Gramado, Gramado e Canela, no alto da serra gaúcha.

Elas passam entre o nada e o vale, o pasto e a ponte e à fórceps nos arranca do peito o ar letárgico da metrópole, imposto a nós como um veredito.

Na beira da estrada um homem vende rodas de carroças e bancos de madeira rústicos esculpidos na árvore para a decoração de futuras casas coloniais que serão construídas nos vales.

Invejo esse artesão! Deve sair toda a manhã por essas estradas atrás de raízes exóticas, troncos retorcidos, carroças abandonadas, para trazê-los à sua oficina e transformá-los neste pretérito mais que perfeito que avisto hoje.

Um passado marcado por cheiro de terra, gado pastando e gente feliz.

Mais adiante, do meio do vale vejo uma outra casa com uma árvore enorme servindo de moldura. Uma criança saí à janela e acena para quem passa na estrada. Parece um chamado, um código familiar perdido entre os sóis que me remete ao princípio das coisas, como a amizade, a alegria e a sinceridade. Uma paisagem interna se forma em mim misturando tintas de um tempo que nunca se foi. (Paulo Atzingen)