quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Santo Domingo é a Capital Americana da Cultura 2010



Santo Domingo, a Capital da República Dominicana, é a capital da Cultura Americana 2010, nomeada pela Unesco. Este é um forte argumento para que o turismo no país caribenho cresça ainda mais este ano, mesmo considerando o terremoto ocorrido com o seu país vizinho, o Haiti, no dia 12 de janeiro.

De acordo com Nodalia Arias (foto), assessora de promoção turística do Escritório da República Dominicana, Santo Domingo já é reconhecida pela Unesco como "Cidade Patrimônio da Humanidade", “Em que pese a dor e as perdas do terremoto no Haiti, nosso país irmão, esse ano será muito especial para o turismo de nosso país”, disse em entrevista ao Diário do Turismo.

Apoio ao Haiti

Segundo Nodália, entre as várias formas de apoio que o governo dominicano tem dado ao Haiti, o ministério do Turismo estuda uma outra maneira de colaborar com os irmãos haitianos. “Temos uma taxa turismo de U$ 10. Estuda-se a possibilidade de que dessa taxa seja destinada U$ 1 (um dólar) para um fundo de apoio ao nosso país vizinho”, disse.

“Temos também notícia que uma ONG (organização não governamental) está planejando um concerto com grandes artistas internacionais em Santo Domingo como forma de apoio às vítimas do terremoto”.

De acordo com a assessora, o povo dominicano está extremamente sensibilizado com o que aconteceu com o Haiti. "Vários movimentos de
solidariedade estão arrecadando não só alimentos, mas dinheiro. O exemplo mais recente é a da Secretaria da Juventude, que por meio de vários grupos de estudantes fizeram a coleta de mais de U$ 300 mil em doações e já destinaram esse dinheiro ao fundo especial das Nações Unidas", acrescentou.


Capital da Cultura

Ainda de acordo com Nodália, a nomeação de Santo Domingo como capital americana da Cultura irá dar um impulso na promoção não só da capital, mas de todo o seu país, pois “é inegável o papel que a República Dominicana tem para a história da América”, diz ela.

Segundo Nodália, até agora todos os pacotes
turísticos adquiridos por meio de operadoras brasileiras foram utilizados “Não tivemos nenhuma desistência, e ainda não fechamos os números de 2010, mas acredito que chegaremos aos 18 mil turistas brasileiros em terras dominicanas”, disse.

Em termos globais o país recebe por ano algo em torno de 4 milhões de visitantes estrangeiros.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Philip Carruthers, da Orient-Express Hotels, fala ao Diário


O Diário do Turismo inicia as entrevistas de 2010 e conversa com o diretor presidente do grupo Orient-Express Hotels no Brasil, Philip Carruthers. Este inglês, naturalizado carioca e torcedor de carteirinha do Flamengo, gentilmente atendeu o editor do Diário do Turismo, jornalista Paulo Atzingen e deu os detalhes sobre a mais novo empreendimento do grupo no Brasil: o cinematográfico Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu que – mesmo sem fechar as portas – passa por uma reforma completa e tem entrega prevista para setembro deste ano.

De propriedade da União, o hotel passa a ser (em comodato) uma das jóias do grupo Orient Express no Brasil - além do Copacabana Palace no Rio de Janeiro. Nele, o grupo investiu R$ 64 milhões em reformas e adaptações. Confira a entrevista completa a seguir:


Diário – Após a vitória no edital de concorrência para a administração do Hotel das Cataratas, começou o trabalho de reforma e repaginação. Foram dois anos de trabalho?

Philip Carruthers - As obras de reforma, propriamente ditas, começaram em maio de 2008. Inicialmente foi preciso tomar conhecimento da situação para posteriormente desenvolver e aprovar o projeto com as autoridades competentes, para finalmente contratar a obra. Até agora reformaram o bloco principal do hotel, que inclui todas as áreas do hotel, como recepção, restaurantes, bares, piscina e a churrascaria, além de 36 apartamentos, e mais o anexo II, composto de 95 apartamentos, portanto hoje temos um hotel de 131 apartamentos totalmente reformados. As obras foram paralisadas durante a alta temporada, e no período de abril a setembro, faremos a reforma dos 62 apartamentos do Anexo I.

Diário - O custo total ficou bem mais alto que o previsto? Por quê?

Philip
- O custo total da obra está estimado em R$64 milhões, sendo que R$6 milhões dos quais são referentes a investimentos em obras de melhorias dentro do parque nacional. Ele ficou acima dos valores inicialmente estimados, principalmente em função da necessidade de realizar obras, de reforço estrutural, só constatado durante a fase da demolição.

Diário – Haverá ampliação no número de apartamentos?

Philip
- Como disse, já foram renovados 131 apartamentos e todas as áreas públicas, incluindo piscina, bares e restaurantes. O número de apartamentos foi reduzido de 201 para 193. A reforma total será concluída em setembro de 2010.

Diário – Haverá um lançamento oficial?

Philip - Não haverá um lançamento oficial pois o hotel nunca deixou de operar durante a fase das obras. Com o término da obra nos blocos principal e anexo II, o hotel foi oficialmente lançado como um "produto Orient-Express".

Diário – O hotel é da União e ela cobra por isso. Quanto será o valor do aluguel mensal? Ou contrato anual?

Philip - O valor do aluguel mensal foi objetivo de concorrência durante a licitação pública. Orient-Express venceu a licitação por oferecer o maior aluguel. Com os reajustes anuais, o valor hoje é de R$922.076,00.

Diário - O Hotel das Cataratas tem um histórico de respeito ao meio ambiente e de Responsabilidade Social. Quais serão as ações nesse sentido?

Philip - Temos a obrigação contratual em obter certificação da ISSO 14001, que trata do meio-ambiente, e também, a ISSO 9001 que é referente a qualidade de gestão, além disso, o grupo Orient-Express é membro da ITP (International Tourism Partnership), que é uma entidade dedicada a promover desenvolvimento sustentável para a indústria de turismo.

Diário – Quais são os outros projetos da Orient Express Hotels no Brasil?

Philip - Não temos neste momento outro projeto no Brasil. Tivemos a intenção de desenvolver um pequeno hotel de luxo na praia de Azeda / Azedinha em Búzios, mais a área do nosso terreno foi declarada como área de atividade pública, portanto, este projeto não irá adiante. É possível que no futuro, possamos desenvolver um resort de praia de alto luxo, talvez no sul da Bahia.

Diário – O senhor poderia fazer uma síntese, aos leitores do Diário do Turismo o que é estar no comando de dois dos maiores sonhos da hotelaria nacional, que é o Hotel das Cataratas e o Hotel Copacabana Palace?

Philip - É um grande privilégio acima de tudo. O Copacabana Palace é um ícone mundial, e é o hotel mais famoso do Brasil, e felizmente, um dos mais bem sucedidos, e o Hotel das Cataratas é um outro ícone mundial com uma localização inigualável.

Diário – Sua biografia aponta para uma vasta experiência como hoteleiro em todos os níveis de gestão. Sintetize para nós o dia a dia do Copacabana Palace.

Philip - O Copacabana Palace é um hotel extremamente dinâmico, e movimentado, pois além da parte de hospedagem, seus salões de eventos, Restaurantes Cipriani e Pérgula e o Bar do Copa são muito frequentados pela sociedade brasileira, além do próprio hóspede. É um hotel que está permanentemente na mídia, por uma razão ou outra.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Menos feliz ano novo, mais novas e eficazes políticas públicas



A primeira piada do ano foi ouvir autoridades constituídas e eleitas de cidades brasileiras professarem que a responsabilidade pelas tragédias nos morros fluminenses e paulistas é dos moradores que ali se instalaram. É evidente que ocupar encostas e tomar por seu terrenos próximos a nascentes e cachoeiras, ou em sopés de montanha, tem sem dúvida alguma a conivência das prefeituras (leia-se aqui prefeitos, secretários de Obras e de Planejamento).

Além das prefeituras (Código de Conduta e Uso do Solo) em primeiro plano, o Estado (Leis Complementares) e a própria União (Código Florestal, a Lei Lehmann - Lei Federal nº 6.766 de 19 de dezembro de 1979), são, nessa ordem, os co-responsáveis pelos desastres ocorridos nas encostas brasileiras. Essas instâncias, cada uma em sua proporção, fazem vista grossa para as ocupações em áreas de risco.

É claro que, em muitos casos, a ocupação é feita deliberadamente pelos moradores e a esses imputa-se parte das responsabilidades e riscos.

É de doer o que estamos vendo no início deste ano de 2010. Cunha e Angra dos Reis devastadas por deslizamentos, São Luís do Paraitinga inundada. Cidades e destinos que possuem o turismo como sua primeira fonte de renda, soterradas por forças medonhas da natureza. Mas existem forças anteriores (ou posteriores?) de também meter medo.

“Tudo o que se tira da natureza ela retoma de volta”, diz uma autoridade geológica. Essa lei, que toda criança um pouco esclarecida sabe, está martelando tanto a cabeça dos técnicos urbanistas como das pessoas que choram seus mortos.

Em muitas cidades litorâneas e serranas a construção civil e a especulação imobiliária tende a empurrar a população de baixa renda (e também os de alta com suas mansões) em direção às encostas e morros.
Cidades turísticas como Ubatuba, Guarujá, Campos do Jordão, Petrópolis, Ouro Peto e tantas outras experimentam o mesmo fenômeno de levitação urbana. Sim, levitação urbana, porque a única alternativa para a população que se vê espremida entre o mar e a faixa de areia é se pendurar nos morros.

Seríamos levianos em dizer que nada tem sido feito para mudar isso. Planos e projetos de habitação e remanejamento de populações inteiras de áreas alagadas para regiões de terra firme estão sendo efetuados, mas é muito pouco.

O processo de expansão urbana é complexo e necessitaríamos aqui remontar a história de uso do solo brasileiro, primeiro com fins extrativistas, depois para fins imobiliários. De 1970 para cá, a sensibilidade ambiental entrou em cena e algumas leis foram criadas para a conservação e proteção do solo.

As APAs, por exemplo, constituem Unidades de Conservação destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais existentes dentro de uma determinada área verde nativa. Centenas de municípios litorâneos fazem vista grossa a essa legislação.

“São mais de 3 mil moradores em áreas de risco em Angra dos Reis”, disse uma autoridade, se desvencilhando da mira do canhão. Essa frase sintetiza a bagunça nos milhares de quilômetros de costa que temos...

Os desastres nos morros brasileiros decorrentes de desmoronamentos não são de hoje. Há relatos de já na década de 60 do século passado.
“A inadequação de nossos preceitos urbanísticos e também de nossa sensibilidade social ficam mais claramente desmascarados nas encostas”, diz Flavio Farah, em seu livro Habitação em Encostas, de 2003.

“Na grande reforma de Paris, em meados do Século XIX, a exemplo do que aconteceria no Rio de Janeiro da virada do Século, houve intensa remoção da população pobre do centro da cidade. Porém, no caso de Paris, o Estado investiu também na geração de habitações populares, capazes de atender, pelo menos parcialmente, os que perderam a possibilidade de morar nas regiões mais centrais. Por desejo expresso de Luís Napoleão, a reforma de Paris contemplaria a construção de casas populares, iniciada modestamente com a destinação de verba específica de 50.000 francos à construção de um conjunto habitacional na Rua Rochechouart, o “Cité Napoléon”. Em 1852, nada menos que 10.000.000 de francos foram investidos em mais dois conjuntos, em Batignolles e Neully, durante a reforma implementada por Haussmann, como pode ser visto em BENEVOLO (1974)25 , p.105.”, escreve Farah em seu livro.

Está posto o problema: falta de mecanismos práticos para fiscalizar a demanda do povo que passa a levitar nos morros, nas encostas e nos alagados e direcionamento errado para verbas de infra-estrutura...precisamos menos de feliz ano novo, mas mais novas e eficazes políticas públicas. (Paulo Atzingen)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ritta Höppner Residenz: um reino de hospitalidade



A impressão é que entramos em uma daquelas fábulas ouvidas na infância e somos coadjuvantes – junto com os outros hóspedes personagens - de um sonho que alguém da família Höppner faz questão que sonhemos.


A experiência de hospedar-se no Ritta Höppner Residenz, em Gramado, transcende as expectativas e supera o que já se experimentou em hospitalidade e conforto. Essas palavras não são gratuitas. Se já não bastasse o clima cordial que trazemos das ruas limpas e planejadas de Gramado, o complexo hoteleiro – que reúne o Hotel e o Residenz , o Restaurante Otto e também o parque Mini Mundo – oferece um tratamento de príncipe e princesa a pessoas aparentemente comuns, como eu, como você.

Seja no refinamento e nos detalhes da decoração bávara dos quartos e das salas, na dose exata de cordialidade e afeto oferecida pelo maitre ou na indefinível maneira que somos tratados pelos proprietários – que moram no hotel - uma coisa é certa: no Ritta Höppner Residenz somos elevados à categoria de herdeiros imediatos do reino da hospitalidade.

Ninguém melhor que Jussara Höppner (foto), diretora do complexo hoteleiro, para explicar aos leitores do Diário do Turismo como é viver em meio a esse universo de trabalho e sonho.

DIÁRIO - Jussara, deve ser um prazer trabalhar envolvida por esse clima de hospitalidade (Hotéis) e fantasia (Parque Mini Mundo). Quando o Diário do Turismo esteve no Rita Höppner percebeu que os colaboradores transferem uma
satisfação no que fazem e demonstram grande empenho. Qual o segredo?

Jussara Höppner - Quando admitimos um colaborador, salientamos que ele deve se deixar "morder pela mosca", ou seja, deixar-se encantar pelo ambiente, pelos hóspedes e pelo trabalho. Também procuramos nós, da família, acompanhar tudo de perto, para que sintam com segurança o prazer de servir bem a todos. Em resumo, a ordem é encantar e surpreender!


DIÁRIO - O estilo bávaro dos chalés faz muitos turistas da
Europa sentirem-se em casa. Quando e como nasceu o conceito Ritta Höppner?

Jussara - A construção do Ritta Höppner aconteceu ao longo dos últimos 50 anos. Essa paixão pelas origens e pelo estilo da arquitetura européia, que fazem parte da história da família, aos poucos foi se traduzindo também nos jardins, na decoração e na própria forma de atendimento ao público, tornando-se cada vez mais um marco no turismo de Gramado.


DIÁRIO - Gramado, por si só, é um destino pronto, e, segundo o secretário de turismo municipal, tem sentido menos com os períodos de baixa estação. Isso acontece com o Residenz?

Jussara - Sim, aos poucos e com
promoções de pacotes beneficiando o hóspede, incluindo refeições e vantagens atraentes, tentamos trazer as pessoas que não dependem de férias escolares, para viagens de lazer ou trabalho durante a baixa estação.


O Ritta Höppner Residenz transcende as expectativas e supera o que já se experimentou em hospitalidade e conforto

DIÁRIO - Qual é o perfil predominante do hóspede
do Rita Höppner?

Jussara - O perfil predominante é o hóspede que vem com a família, que tem tempo e sabe apreciar os nossos jardins e a nossa área de lazer, bem como o Mini Mundo.

DIÁRIO - Fale das parcerias e amizades que tem feito em sua atividade de hoteleira?

Jussara - Aqui todos os nossos hóspedes e visitantes têm uma importância muito grande, mas entre eles passam também
pessoas que se destacam por suas atividades particulares. É o caso de Hans Donner, Alexandre Garcia , Fafá de Belém, e muitos outros que hoje fazem parte da Galeria da Fama, no Mini Mundo. Aprendemos muito com eles, principalmente pela constatação
de que são pessoas extremamente simples e normais, como
nós, e que gostam de curtir seu tempo de férias com conforto
e privacidade.


DIÁRIO - Vocês implantaram um novo conceito de Chá da Tarde – é possível dar detalhes?

Jussara - O Chá ou Café da Tarde é um dos hábitos diários da família Höppner há muitos anos, que é quando nos reunimos para a tomada de decisões. Sempre sonhamos em ter uma Casa de Chá estilo européia, com o conceito de reunir pessoas para algumas horas de lazer, com uma boa música em um ambiente agradável, que as transportasse a uma realidade muito especial. Conseguimos esse objetivo, incluindo o nosso chá da tarde na diária do hóspede, e devido a grande procura, também a pessoas visitantes, diariamente, sempre dentro do horário das 16 às 18 horas.


DIÁRIO –
Há uma variedade de serviços e ambientes aqui no Residenz...

Jussara - Procuramos fazer com que o nosso hóspede viva não só Gramado e a Região, mas principalmente o complexo do Ritta Höppner, que inclui as duas unidades, Hotel e Residenz , o Restaurante Otto e também o parque Mini Mundo. As piscinas internas e externas, bem como os espaços para crianças distribuídos na grande área de jardins, garantem muita diversão e encantamento aos nossos visitantes.


DIÁRIO – O hotel está preparado para as festas de fim de ano?

Jussara - O período do Natal e final de Ano tem um clima todo especial de envolvimento de todos aqui do Ritta Höppner. Nos meses que antecedem as Festas, a decoração diurna e noturna, bem como as músicas, são todas direcionadas ao evento, sendo que as reservas chegam a ser efetuadas até com um ano de antecedência. Para tanto, os pacotes de Natal e os de Ano Novo são elaborados incluindo as ceias e programações, em troca de um período pré determinado de diárias. Com isso, as mesmas pessoas acabam se encontrando todos os anos, em Natais consecutivos, o que passa a formar um hábito agradável e de expectativa na vida dessas familias.


DIÁRIO – Jussara, o Café com o Diário te ouve...

Jussara - A construção diária do Ritta Höppner e do Mini Mundo nos traz um prazer e uma satisfação enormes, só comparável ao brilho que encontramos nos olhos das pessoas que nos visitam. E nos consideramos pessoas previlegiadas em podermos realizar o que gostamos com tanto amor!

__________
Serviço:
Ritta Höppner Residenz

Rua Pedro Candiago, 364 - Tel. (54) 3286-1334 - Gramado - RS - Brasil
www.rittahoppner.com.br

domingo, 13 de dezembro de 2009

Giancarlo Celani, da Livingston: exclusividade, inovação e confiabilidade, da Itália para o Nordeste


Potencializar o fluxo turístico do mercado italiano no Brasil, tendo como destino o iluminado Nordeste brasileiro. Esta é uma das metas da Livingston, empresa aérea com base em Milão, na Itália, e que tem como gestor no Brasil o milanês Giancarlo Celani (foto). A Livingston, anteriormente conhecida como Lauda Air, é uma empresa privada com quase vinte anos de história e que opera atualmente três voos semanais para o Brasil, direto da Itália (leia-se Milão e Roma) para Salvador, Porto Seguro, Fortaleza, Natal e Maceió. “Oferecemos sempre ao mercado uma imagem unica, forte, inatacável, entusiasta. Um fator para o nosso sucesso, em todos os níveis, é a capacidade de transmitir aos nossos clientes nossa seriedade e confiabilidade, pontos fundamentais do nosso produto”, afirma o executivo.
Acompanhe abaixo a entrevista exclusiva concedida por Giancarlo ao editor do Diário do Turismo,
jornalista Paulo Atzingen, por e-mail.

DIÁRIO - A Livingston inicia agora em dezembro mais um voo para o Brasil, para Porto Seguro e Salvador. Quais são as expectativas?
Giancarlo Celani - O Brasil representa para Livingston um destino de importância fundamental, com três operações semanais e cinco cidades ligadas com voos saindo de Milão e Roma: Porto Seguro, Salvador, Fortaleza, Natal, Maceió. O confortável voo Livingston é integrado a uma estada planejada nos mínimos detalhes pelos nossos clientes que valoriza as belezas do Estado da Bahia, sem dúvida alguma um produto turístico muito atrativo para o turismo italiano.
Diário - Como tem sido a receptividade dos passageiros e dos serviços?
Giancarlo - Os clientes que viajam com Livingston sabem que escolheram a mais exclusiva opção que o mercado charter italiano oferece; um serviço de alta qualidade, caracterizado pela confiabilidade, inovação, bem estar a bordo e uma assistência cordial por parte de um staff profissional.

Diário - Qual será frequência desse voo?
Giancarlo - Toda sexta-feira, de Milão e Roma, o voo será operado em aeronave Airbus A330-200, configurado em classe dupla, da moderna frota da Livingston.

Diário - Caro Giancarlo, quais são as parcerias que a Livingston tem feito com as empresas brasileiras?
Giancarlo - Ainda não fechamos parcerias consistentes, mas tenho certeza que as alianças e as colaborações operacionais e comerciais representam um válido suporte à realização de estratégias e planos de desenvolvimento. Estas iniciativas já estão em andamento com outras empresas em diferentes áreas geográficas e estou satisfeito dos resultados conseguidos em conjunto.

Diário - Qual o diferencial da Livingston?
Giancarlo - A Livingston, antes Lauda Air, é uma empresa privada com quase vinte anos de história. Oferecemos sempre ao mercado uma imagem unica, forte, inatacável, entusiasta. Um fator para o nosso sucesso, em todos os níveis, é a capacidade de transmitir aos nossos clientes nossa seriedade e confiabilidade, pontos fundamentais do nosso produto.

Diário - O principal passageiro de lá para cá evidentemente deve ser italiano, mas além de Milão tem outras procedências?
Giancarlo - Exato, são tipicamente e quase completamente italianos, mesmo se a atratividade de nosso produto está se espalhando graças a campanhas de promoção, na Europa, e registramos um interesse por parte dos países vizinhos, como Suíça, Alemanha, Austria e França.

Diário - Fale sobre o periódico Energy. Ele será distribuído nos voos?
GiancarloCom o objetivo de valorizar ainda mais o nosso produto de bordo, de alta qualidade, resolvemos propor aos nossos passageiros um novo projeto editorial, muito aprimorado e variado na escolha dos conteúdos apresentados, prático e emocional ao mesmo tempo. "Energy", portanto, é a revista de Livingston personalizada nas cores e no conceito, já na capa. Nossa intenção foi, de fato, formatar este produto editorial para que pudesse imediatamente identificar-se e reconhecer-se com as qualidades e os valores que nos caracterizam desde sempre e que nos colocam bem em relação ao mercado e nossos clientes de forma geral.


A Livingston, antes Lauda Air, é uma empresa privada com quase vinte anos de história. Oferece hoje três operações semanais para cinco cidades brasileiras: Porto Seguro, Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Reforma do Club Med em Rio das Pedras chega a R$ 7 milhões



Para manter os índices de simpatia e satisfação no rosto de seus hóspedes – melhor instrumento para se medir a qualidade dos serviços de um empreendimento hoteleiro – o Club Med não está medindo esforços nem recursos. Em 2010 investirá mais de 7 milhões de reais na reforma de seus villages de Itaparica (BA) e de Rio das Pedras (RJ). De acordo com Jéferson Munhoz (foto), diretor comercial do grupo no Brasil, bons investimentos serão feitos nos resorts do Rio e da Bahia. “Na reforma de Itaparica serão investidos R$ 300 mil, enquanto que no de Rio das Pedras, aproximadamente R$ 7 milhões, uma remodelação total de seus 324 apartamentos”, adianta o diretor ao DT. Essa diferença de aplicação de recursos mais em um que em outro é perfeitamente entendida: o Club Med de Itaparica entre 2007 e 2008 teve uma reforma em cerca de 2/3 de seus apartamentos. Em 2010 os 130 apartamentos restantes entram na remodelação.

“O trabalho em Rio das Pedras já foi iniciado, no entanto está sendo feito em pequenas etapas para não interferir no andamento das atividades do resort”, explica Jéferson. “O village ficará fechado por seis semanas em maio e junho”, adianta o executivo. O projeto de reforma é assinado por Marc Hertrich, arquiteto responsável pelo projeto do primeiro village 5 Tridents, La Plantation d´Albion e o espaço 5 Tridentes em Cancun.

Recentemente, Rio das Pedras teve seu bar, Club Med Fitness e seus restaurantes remodelados, com design de Caco Borges.

Resort de Inverno
Os resorts do Club Med tanto no Brasil quanto na América Latina são sinônimos de praia e mar. No México, os empreendimentos de Cancun e Ixtapa, na República Dominicana o village de Punta Cana, e, no Brasil, os de Itaparica e Rio das Pedras reverenciam o sol e as temperaturas altas. “Estamos prospectando uma região na América do Sul para implantarmos nosso primeiro resort de inverno”, afirma com exclusividade ao DT, Munhoz. De acordo com o diretor, a idéia é enfrentar a sazonalidade peculiar das regiões tropicais nos períodos de inverno com um produto que minimize a queda de faturamento dos resorts de praia. “Trabalhamos muito forte no período de sol, mas temos uma queda acentuada durante os meses de julho a agosto”. Segundo Munhoz, o grupo procura parceiros. “Estamos buscando um sócio investidor, para implantarmos, ou na Argentina, ou no Chile, um resort de Inverno; o Club Med entra com a operação hoteleira e seu know how, o sócio entra com o capital”, resume o diretor executivo.


Este resort de inverno projetado para a América do Sul vai unir-se aos já tradicionais empreendimentos do Club Med, como o Chamonix Mont Blanc, Saint Moritz Roi Soleil, Villard Sur Ollon e mais uma dezena de outros que o grupo detém espalhados pelo mundo. (por Paulo Atzingen)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mônica Paixão, do Ipanema Plaza, faz balanço de 2009


O real forte, ante o dólar, deixou satisfeito muito diretor e gerente de hotel este ano. Mônica Paixão (foto), do Ipanema Plaza, no Rio de Janeiro, é uma dessas pessoas satisfeitas. No início do último verão, o dólar gravitava em torno de R$ 2,30; hoje, às vésperas da nova temporada de sol, esse mesmo dólar vale R$ 1,75. É só alegria, tanto para quem hospeda, como para quem é hospedado.

“Foi um ano excelente para o hotel, principalmente depois que desatrelamos nossas tarifas da moeda americana. Hoje metade de nossos hóspedes são brasileiros e a outra metade são estrangeiros”, comemora a gerente-geral de uns dos endereços hoteleiros mais tradicionais de Ipanema, no Rio.

Mônica lembra, no entanto, que o ano começou com nuvens negras: “Ao participar de feiras internacionais como a Fitur (Espanha) e a BTL (Portugal) as pessoas estavam desanimadas com as notícias de Gripe Suína, crise econômica, porém as previsões pessimistas erraram”, comemora a executiva que fechou o primeiro semestre com uma média de 90% na ocupação.

“ Tivemos uma leve caída a partir de julho, até setembro, mas de outubro em diante começamos a crescer novamente. Novembro fechamos com 97% de ocupação”, contabiliza. “Para a virada do ano (Reveillon), já estamos com 70% de reservas fechadas. Estou convicta que os outros 30% serão facilmente alcançados, considerando o perfil “de última hora” do brasileiro”, brinca a executiva com aquela satisfação na voz de gente acostumada a ver o mar todo dia.

Verão

E falando em verão, o Ipanema Plaza se prepara para receber a nova estação com uma série de inovações no quesito bem-estar. O terraço do hotel, batizado de Terrasse Ipanema, foi todo remodelado para receber os visitantes “Além de ganhar um novo lounge, o Terrasse conta agora com um menu do pool bar, com opções mais leves e refrescantes, e até um SPA - uma parceria com a empresa carioca Meu SPA”, disse Mônica Paixão ao DT, por telefone.

Com 140 colaboradores – um profissional para cada aposento – compara a gerente, lembrando que seu hotel possui o mesmo número de quartos, Mônica Paixão adquiriu sólida experiência no Le Meridien Rio. “Fui convidada para trabalhar no Ipanema Plaza quando o hotel ainda estava em obras. Aceitei na hora, pois adoro desafios”.

E o resultado está aí. O hotel, que pertence à bandeira Golden Tulip, é uma das referências de Ipanema, tem uma tarifa balcão acima da média e índices de ocupação altíssimos. “A gente trabalha com determinação, estabelecemos metas claras, misturando entusiasmo e paixão no que fazemos”, afirma, convicta, a gerente. Qualquer semelhança com o sobrenome da executiva é mera coincidência.

Serviço:
Ipanema Plaza

Endereço: Rua Farme de Amoedo, 34 - Ipanema - Rio de Janeiro - Brasil - Tel.: 55 21 3687-2000 - 55 21 3528-6050 – http://www.ipanemaplaza.com.br/
e-mails: reservas@ipanemaplaza.com.br vendas@ipanemaplaza.com.br eventos@ipanemaplaza.com.br